Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é o novo ministro do Esporte e terá suas responsabilidades na organização da Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. No entanto, a chegada do deputado a um dos cargos mais importantes do esporte nacional pode influenciar na futura votação do projeto de eleições diretas para a presidência do Palmeiras. Torcedor do Verdão, Rebelo tem acompanhado de perto o trabalho de grupos de sócios que lutam para que o Conselho Deliberativo vote a proposta de mudança no estatuto – os mesmos grupos que promoveram protesto pacífico no CT na última segunda-feira.
Mesmo sem participação direta em reuniões, já que não é conselheiro do clube, Aldo Rebelo tem utilizado redes sociais para divulgar sua adesão à campanha das Diretas no Palmeiras. Via Twitter, o ministro emitiu opinião sobre o assunto e foi retribuído com elogios de torcedores e sócios do Palmeiras.
- Apoio as mudanças que democratizem, fortaleçam e recuperem o prestígio e força do Palmeiras no Brasil e no mundo – escreveu recentemente.
Conselheiros ligados à campanha pelas Diretas acreditam que a mudança de cargo de Aldo Rebelo pode ajudar muito. Até pessoas ligadas ao ex-presidente Mustafá Contursi, um dos menos simpáticos às Diretas, dizem que Aldo, como ministro, terá opinião de muito mais peso do que quando atuava como deputado.
- Não dá para se indispor com um nome de tamanho peso. Se ele tiver tempo de fazer alguma campanha pelas Diretas, fatalmente terá resultado – afirmou um conselheiro do grupo de Mustafá.
Aldo Rebelo tem dado outras sugestões para mudança do estatuto do Palmeiras. Defende a eleição de pelo menos um conselheiro por estado do Brasil, para “reforçar a identidade nacional” do clube. Também espera que os prazos para sócios votarem e se candidatarem sejam reduzidos – atualmente, o sócio do Palmeiras pode votar após três anos de clube e se candidatar ao Conselho depois de oito.
Na segunda-feira, o primeiro passo para as Diretas foi dado. Ficou decidido que a votação deste projeto e o da criação de um Conselho Gestor seria separada. Tal Conselho Gestor propõe a criação de um grupo de três conselheiros para a administração do futebol – eleitos apenas pelos próprios conselheiros. Se esse projeto for aprovado, as Diretas passariam a ter pouco ou nenhum efeito: o presidente eleito pelos sócios seria apenas figura decorativa e cuidaria de setores fora do futebol.
O presidente do Conselho, José Ângelo Vergamini, deverá convocar para breve uma reunião extraordinária para a votação das Diretas. O Conselho Gestor ainda pode entrar em pauta, mas somente em outro encontro futuro.
sábado, 29 de outubro de 2011
Após reunião com diretoria, Felipão sai otimista e quer reforços 'prontos'
Fortalecido após saída de Kleber, técnico do Palmeiras recebe cúpula do clube e tem garantia: elenco será bem mais qualificado em 2012
A sala do técnico Luiz Felipe Scolari ficou cheia na última semana. Uma reunião com o auxiliar Flávio Murtosa, o presidente Arnaldo Tirone, o vice-presidente Roberto Frizzo e outros membros da cúpula do Palmeiras definiu planos importantes para a próxima temporada. Fortalecido no clube após o afastamento do atacante Kleber, Felipão acredita que seus pedidos de reforços serão atendidos, e o time será bem mais competitivo em 2012.
A lista de 12 reforços está nas mãos de Tirone, com opções para cada posição. Na reunião, Felipão falou sobre suas expectativas e insatisfações, e também ouviu dos diretores palmeirenses palpites e opiniões sobre o trabalho realizado pela comissão técnica. O técnico saiu com a certeza de que teria uma equipe mais qualificada - o clube já corre atrás dos nomes pedidos para tentar fechar o elenco até o início de janeiro.
- Foi uma ótima reunião, espero que proporcionem esses encontros pelo menos uma vez por mês, é ótimo para a explicação de algumas coisas e solicitação de outras. Expliquei à direção aquilo que achava necessário, fiquei muito contente. Se fizermos assim, tudo tem solução – comemorou o técnico.
Depois da derrota por 2 a 1 para o Figueirense, sábado passado, no Canindé, Felipão assumiu a culpa pela maioria das contratações realizadas nesta temporada. Poucas deram certo, e por isso uma lista de dispensa também já é preparada. O técnico tem todo o respaldo da diretoria para a montagem do novo elenco - a segurança de que Luiz Felipe Scolari precisava para descartar a possibilidade de deixar o Palmeiras antes do término de seu contrato, em dezembro de 2012.
- As possibilidades de um bom cenário são grandes. Alguns jogadores estão saindo de determinados clubes, vamos acertando detalhes e no ano que vem poderemos ter uma equipe qualificada em todos os setores. Não sei quantos vão chegar, vamos discutir à medida que sai um ou outro, porque teremos saídas - reconheceu Felipão.
Desta vez, porém, o técnico tem a promessa de que a reposição será bem mais qualificada. Em 2011, as restrições financeiras impostas pela administração de Arnaldo Tirone fizeram o clube apostar em nomes desconhecidos e de poucas passagens por clubes grandes. Resultado: após bom início, o time é hoje o 13º colocado no Campeonato Brasileiro, com 41 pontos e chances remotas de classificação para a Taça Libertadores.
- O que eu quero explicar à torcida do Palmeiras é que a reposição não será da mesma forma que foi nesse ano, em apostas, mas sim em nomes que são prontos, que em outros clubes deram resultados – avisou o comandante.
A sala do técnico Luiz Felipe Scolari ficou cheia na última semana. Uma reunião com o auxiliar Flávio Murtosa, o presidente Arnaldo Tirone, o vice-presidente Roberto Frizzo e outros membros da cúpula do Palmeiras definiu planos importantes para a próxima temporada. Fortalecido no clube após o afastamento do atacante Kleber, Felipão acredita que seus pedidos de reforços serão atendidos, e o time será bem mais competitivo em 2012.
A lista de 12 reforços está nas mãos de Tirone, com opções para cada posição. Na reunião, Felipão falou sobre suas expectativas e insatisfações, e também ouviu dos diretores palmeirenses palpites e opiniões sobre o trabalho realizado pela comissão técnica. O técnico saiu com a certeza de que teria uma equipe mais qualificada - o clube já corre atrás dos nomes pedidos para tentar fechar o elenco até o início de janeiro.
- Foi uma ótima reunião, espero que proporcionem esses encontros pelo menos uma vez por mês, é ótimo para a explicação de algumas coisas e solicitação de outras. Expliquei à direção aquilo que achava necessário, fiquei muito contente. Se fizermos assim, tudo tem solução – comemorou o técnico.
Depois da derrota por 2 a 1 para o Figueirense, sábado passado, no Canindé, Felipão assumiu a culpa pela maioria das contratações realizadas nesta temporada. Poucas deram certo, e por isso uma lista de dispensa também já é preparada. O técnico tem todo o respaldo da diretoria para a montagem do novo elenco - a segurança de que Luiz Felipe Scolari precisava para descartar a possibilidade de deixar o Palmeiras antes do término de seu contrato, em dezembro de 2012.
- As possibilidades de um bom cenário são grandes. Alguns jogadores estão saindo de determinados clubes, vamos acertando detalhes e no ano que vem poderemos ter uma equipe qualificada em todos os setores. Não sei quantos vão chegar, vamos discutir à medida que sai um ou outro, porque teremos saídas - reconheceu Felipão.
Desta vez, porém, o técnico tem a promessa de que a reposição será bem mais qualificada. Em 2011, as restrições financeiras impostas pela administração de Arnaldo Tirone fizeram o clube apostar em nomes desconhecidos e de poucas passagens por clubes grandes. Resultado: após bom início, o time é hoje o 13º colocado no Campeonato Brasileiro, com 41 pontos e chances remotas de classificação para a Taça Libertadores.
- O que eu quero explicar à torcida do Palmeiras é que a reposição não será da mesma forma que foi nesse ano, em apostas, mas sim em nomes que são prontos, que em outros clubes deram resultados – avisou o comandante.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Grêmio fará proposta por Kleber nesta sexta-feira, revela Pelaipe
O interesse do Grêmio na contratação do atacante Kleber, do Palmeiras, é firme. O clube se prepara para apresentar uma proposta oficial pelo atacante nesta sexta-feira. O Gladiador está sem espaço no Verdão, uma vez que o técnico Luiz Felipe Scolari já avisou que não conta mais com o atacante.
- Conversamos hoje (quinta) e vamos apresentar uma proposta amanhã (sexta). Não quero criar expectativa, mas o Kleber é um jogador que vai agregar muito ao grupo do Grêmio - disse o diretor executivo gremista, Paulo Pelaipe, em entrevista à Rádio Gaúcha.
O empresário Jorge Machado está em São Paulo para intermediar a negociação entre Grêmio, Kleber e Palmeiras. O jogador não tem treinado ultimamente. Ele estaria liberado para resolver problemas particulares.
Se de fato fechar com o Grêmio, Kleber só poderá vestir a camisa tricolor em 2012.
- Conversamos hoje (quinta) e vamos apresentar uma proposta amanhã (sexta). Não quero criar expectativa, mas o Kleber é um jogador que vai agregar muito ao grupo do Grêmio - disse o diretor executivo gremista, Paulo Pelaipe, em entrevista à Rádio Gaúcha.
O empresário Jorge Machado está em São Paulo para intermediar a negociação entre Grêmio, Kleber e Palmeiras. O jogador não tem treinado ultimamente. Ele estaria liberado para resolver problemas particulares.
Se de fato fechar com o Grêmio, Kleber só poderá vestir a camisa tricolor em 2012.
domingo, 23 de outubro de 2011
Grêmio espera resolução de Kleber com o Verdão, mas deve fazer proposta
Dirigente do clube gaúcho admite primeiro contato e sinalização positiva do Gladiador, mas ainda é cauteloso
O Grêmio não desmente que o atacante Kleber, do Palmeiras, está nos planos para a próxima temporada. No entanto, os dirigentes do clube gaúcho ainda esperam uma definição da situação do Gladiador no Verdão para conversarem valores e oficializarem uma proposta.
Por enquanto, Kleber segue afastado do restante do elenco e treina em horários alternativos na Academia de Futebol. O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, admite que não tem pressa em resolver a situação. O jogador já consultou o Sindicato dos Atletas do Estado de São Paulo para saber que atitudes poderia tomar contra a diretoria do Verdão.
- Estamos esperando a resolução do caso entre o atleta e o Palmeiras para tomarmos uma posição. É um grande atacante, nos interessa, mas não existe nada de números, de valores - declarou o diretor-executivo do time gaúcho, Paulo Pelaipe.
Até agora, somente um contato telefônico foi realizado com o presidente do Palmeiras, e outro com o gerente de futebol do Verdão, Galeano. Pelaipe foi orientado por Galeano a conversar com o vice de futebol Roberto Frizzo, mas não voltou a ligar. O empresário de Kleber, Giuseppe Dioguardi, garante que Kleber aceitaria jogar no Tricolor gaúcho.
- O Grêmio fez um telefonema para o presidente do Palmeiras, por meu intermédio, e depois conversei com o Galeano. E do empresário do jogador tive a resposta de que o Kleber tem interesse de jogar no Grêmio. Só isso - despistou.
O dirigente nega que tenha passado uma lista de atletas que poderiam ser envolvidos em uma troca. Dentre os nomes, estariam o do atacante Miralles e do meia Leandro. O Palmeiras detém 50% dos direitos econômicos de Kleber, e o contrato vai até 2015. A outra metade pertence ao Cruzeiro.
Torcedores da Lusa brigam com palmeirenses no Canindé
Policiais chegam ao Canindé e acabam com tumulto
O que deveria ser comemoração virou briga generalizada no Canindé. Um grupo de torcedores organizados da Portuguesa chegou ao estádio por volta das 20h30m em festa pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, e encontrou a saída de torcedores do Palmeiras após a derrota por 2 a 1 para o Figueirense. Após provocações dos dois lados, a confusão começou nas ruas e foi parar no estacionamento do Canindé. Seguranças do Verdão também se envolveram na briga, e um deles saiu ferido.
A Polícia Militar chegou ao local minutos depois da confusão iniciada. Torcedores da Lusa atiraram paus e até grades contra os palmeirenses, e gritaram que a equipe alviverde seria rebaixada para a Série B na próxima temporada. Ainda houve uma tentativa de invasão ao estacionamento do ônibus do Palmeiras, que estava a poucos metros do centro da briga, mas os seguranças do Palmeiras se mobilizaram e conseguiram manter o portão fechado.
Segundo o gerente administrativo do Palmeiras, Sergio do Prado, a chegada dos torcedores da Lusa não era esperada. A PM já havia feito a varredura nos arredores do Canindé e tinha encerrado seus trabalhos – menos de 4 mil torcedores compareceram à derrota para o Figueirense.
Com a confusão, o ônibus com a delegação palmeirense teve sua saída atrasada em 15 minutos. Via rádio, o chefe da segurança do clube dava instruções à sua equipe e ordenou que todos fossem para o portão de saída do estacionamento para evitar possíveis atos de vandalismo contra jogadores e comissão técnica do Palmeiras.
Após o controle da situação, Sergio do Prado afirmou que o Canindé se tornou “um local de risco, e é hora de repensar o mando dos nossos jogos no estádio”. O time tem jogado sempre na casa da Lusa, e tem como opções o Pacaembu e a Arena Barueri.
O curioso é que, durante o intervalo do jogo entre Verdão e Figueirense, torcedores palmeirenses aplaudiram quando o sistema de som do Canindé anunciou a vitória da Lusa em Americana e o retorno à Série A do Brasileiro.
sábado, 22 de outubro de 2011
Felipão vê apatia do Palmeiras, mas descarta pensar em rebaixamento
Técnico detecta time ‘aceitando derrota’ contra o Figueira, mas avisa que briga contra degola não passa por sua cabeça a sete jogos do fim
O Palmeiras brigava por título e vaga na Taça Libertadores, mas caiu demais de rendimento no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Após a derrota por 2 a 1 para o Figueirense neste sábado, no Canindé, o time estacionou nos 41 pontos na tabela e já está há seis jogos sem vencer. O semblante desanimado de Luiz Felipe Scolari após o jogo mostra que a preocupação é grande.
Apesar disso, Felipão descartou qualquer possibilidade de o Verdão brigar contra o rebaixamento nas últimas rodadas do Brasileirão.
– Isso (rebaixamento) não passa pela minha cabeça. Podemos ter alguma situação de deficiência na qualidade técnica, psicológica, é um momento em que nada vem dando certo e alguns jogadores ficam em situação desconfortável, não tentam alguma coisa a mais por um receio de cometer um erro. Mas se é para perder, vamos perder tentando – afirmou Felipão.
O técnico fala em “tentar mais” porque não gostou da apatia demonstrada pelos seus jogadores neste sábado. Passivo em vários momentos, o Verdão deixou o Figueirense jogar, ouviu gritos de “olé” e xingamentos a jogadores. Luiz Felipe Scolari pediu reação para as últimas sete rodadas do campeonato.
– Se não tentarmos, se não pensarmos que dá para melhorar, aí sim vamos jogar para não cair. E não é essa nossa intenção. Em determinados momentos do jogo estávamos perdidos, aceitando, parecia que não tínhamos força. Se perde por um, dois ou cinco é igual. Mas se é para perder, vamos correr, tentar, jogar e ver se mudamos essa situação – avisou o técnico.
O Palmeiras volta a campo no próximo domingo, contra o Atlético-MG, às 18h (de Brasília), na Arena do Jacaré. Depois desse jogo, o time de Felipão pega Coritiba, Vasco e São Paulo em casa, e Grêmio, Bahia e Corinthians fora.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Valdivia faz aniversário, mas fase ruim do Palmeiras impede festa
Mago completa 28 anos nesta quarta-feira, mas não ganha tradicional ovada. Cicinho diz que momento não é para comemorações no Verdão
O meia Valdivia levaria nesta quarta-feira a tradicional ovada reservada aos aniversariantes do Palmeiras. Aniversariante do dia, o chileno completou 28 anos, treinou com o elenco no CT e está confirmado para o duelo contra o Figueirense no sábado, às 18h (de Brasília), no Canindé. No entanto, as esperadas brincadeiras não vieram por conta da má fase do clube. Há cinco jogos sem vencer e em queda livre na tabela do Campeonato Brasileiro, o elenco entendeu que o momento não é ideal para a descontração.
- Eu sabia do aniversário e até dei os parabéns ao Valdivia. Mas pela fase em que estamos, a turma preferiu deixar quieto porque não é hora de festa – explicou o lateral-direito Cicinho.
Com 41 pontos na tabela, o Palmeiras conta com o Mago para tentar voltar a vencer no Brasileirão. Valdivia voltou ao time na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, domingo passado, e teve atuação discreta. Mas sem o companheiro Kleber, afastado pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o chileno se tornou única referência no setor ofensivo.
Anteriormente, outros jogadores aniversariantes foram “agraciados” com o banho de ovos e farinha. O próprio Kleber sofreu com a brincadeira em agosto, pouco depois das polêmicas envolvendo uma proposta do Flamengo ao jogador.
O meia Valdivia levaria nesta quarta-feira a tradicional ovada reservada aos aniversariantes do Palmeiras. Aniversariante do dia, o chileno completou 28 anos, treinou com o elenco no CT e está confirmado para o duelo contra o Figueirense no sábado, às 18h (de Brasília), no Canindé. No entanto, as esperadas brincadeiras não vieram por conta da má fase do clube. Há cinco jogos sem vencer e em queda livre na tabela do Campeonato Brasileiro, o elenco entendeu que o momento não é ideal para a descontração.
- Eu sabia do aniversário e até dei os parabéns ao Valdivia. Mas pela fase em que estamos, a turma preferiu deixar quieto porque não é hora de festa – explicou o lateral-direito Cicinho.
Com 41 pontos na tabela, o Palmeiras conta com o Mago para tentar voltar a vencer no Brasileirão. Valdivia voltou ao time na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, domingo passado, e teve atuação discreta. Mas sem o companheiro Kleber, afastado pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o chileno se tornou única referência no setor ofensivo.
Anteriormente, outros jogadores aniversariantes foram “agraciados” com o banho de ovos e farinha. O próprio Kleber sofreu com a brincadeira em agosto, pouco depois das polêmicas envolvendo uma proposta do Flamengo ao jogador.
Felipão volta, comanda treino e busca definição para Kleber
Técnico retorna de Portugal cheio de atribuições, e espera reunião com presidente Tirone para decidir se atacante seguirá treinando separado
O técnico Luiz Felipe Scolari comandou nesta quarta-feira seu primeiro treino no Palmeiras desde que viajou para Portugal e acompanhou o casamento de seu filho, no sábado passado. Felipão desembarcou em São Paulo na noite de terça, e só foi ao CT nesta quarta. Antes da atividade, o comandante fez uma breve reunião com seus jogadores. Bastante enérgico, cobrou reação depois da derrota por 2 a 1 para o Fluminense, no Canindé.
- Ele falou que viu o jogo, comentou os erros, mas ressaltou que mesmo com o time perdendo tivemos momentos bons. Sabemos que temos de melhorar – informou o lateral-direito Cicinho.
Ainda nesta semana, o técnico terá outra importante atribuição: vai se reunir com o presidente Arnaldo Tirone para definir os próximos passos do caso Kleber. O atacante treinou separado na terça e também na manhã desta quarta-feira. Para quinta-feira, a programação deve ser mantida. No entanto, Tirone tentará convencer o técnico de que uma reconciliação é o melhor caminho – Felipão disse que Kleber não jogaria mais sob seu comando.
Sem o Gladiador, Felipão comandou um treino coletivo em campo reduzido, mas sem dar pistas da equipe que enfrenta o Figueirense no próximo sábado, às 18h (de Brasília), no Canindé. Os prováveis titulares foram misturados em três diferentes equipes, que se revezavam no gramado. A novidade será a volta de Cicinho, que cumpriu suspensão contra o Flu. O zagueiro Thiago Heleno, suspenso, dará lugar a Maurício Ramos.
O técnico Luiz Felipe Scolari comandou nesta quarta-feira seu primeiro treino no Palmeiras desde que viajou para Portugal e acompanhou o casamento de seu filho, no sábado passado. Felipão desembarcou em São Paulo na noite de terça, e só foi ao CT nesta quarta. Antes da atividade, o comandante fez uma breve reunião com seus jogadores. Bastante enérgico, cobrou reação depois da derrota por 2 a 1 para o Fluminense, no Canindé.
- Ele falou que viu o jogo, comentou os erros, mas ressaltou que mesmo com o time perdendo tivemos momentos bons. Sabemos que temos de melhorar – informou o lateral-direito Cicinho.
Ainda nesta semana, o técnico terá outra importante atribuição: vai se reunir com o presidente Arnaldo Tirone para definir os próximos passos do caso Kleber. O atacante treinou separado na terça e também na manhã desta quarta-feira. Para quinta-feira, a programação deve ser mantida. No entanto, Tirone tentará convencer o técnico de que uma reconciliação é o melhor caminho – Felipão disse que Kleber não jogaria mais sob seu comando.
Sem o Gladiador, Felipão comandou um treino coletivo em campo reduzido, mas sem dar pistas da equipe que enfrenta o Figueirense no próximo sábado, às 18h (de Brasília), no Canindé. Os prováveis titulares foram misturados em três diferentes equipes, que se revezavam no gramado. A novidade será a volta de Cicinho, que cumpriu suspensão contra o Flu. O zagueiro Thiago Heleno, suspenso, dará lugar a Maurício Ramos.
Kleber: 'Sou funcionário. Vou cumprir o que me mandarem'
À espera de uma definição da diretoria do Palmeiras sobre seu caso, Kleber tem treinado longe do restante do grupo alviverde, na Academia de Futebol. O Gladiador treinou na segunda-feira à tarde (enquanto os demais estavam de folga) e na manhã desta terça (a reapresentação do elenco após a derrota para o Fluminense no domingo será de tarde).
- Está nas mãos do Palmeiras. Estou fazendo o que me pediram. Estou esperando uma definição sobre o meu caso - disse Kleber, em entrevista ao programa Globo Esporte (veja vídeo ao lado).
O jogador foi afastado na semana passada, após discutir com o técnico Luiz Felipe Scolari sobre o caso envolvendo a agressão ao volante João Vitor. O treinador já disse que não trabalha mais com Kleber, e a diretoria, num primeiro momento, endossou as palavras de Felipão. Mas o quadro mudou. A diretoria estuda uma reconciliação entre as partes envolvidas, e o presidente do Verdão, Arnaldo Tirone, terá de atuar como conciliador para não perder o jogador e nem desvalorizá-lo.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Presidente apoia Felipão e pede calma por 'caso Kleber'
Arnaldo Tirone admite 'situação complicada' e dá razão ao treinador, mas ressalta que não quer saída do Gladiador
O presidente Arnaldo Tirone não tem pressa para resolver o afastamento do atacante Kleber após discussão com o técnico Luiz Felipe Scolari. Uma reunião está marcada para esta terça-feira, quando o treinador retorna de viagem a Portugal, e o futuro do Gladiador deve ser definido até o fim desta semana. O mandatário, no entanto, já adianta: está do lado do treinador.
- O Palmeiras tem uma hierarquia, que é de presidente, diretoria, técnico e jogadores. E houve um equívoco de quebra de hierarquia. Eu respeito a torcida, mas o Felipão também tem um peso. Ele tem uma história com o Palmeiras e uma sinergia. O clube não contratou o Felipão sem saber quem era. Sou da filosofia que sempre tem de apoiar o treinador. Essa é minha postura - afirmou Tirone, em entrevista à TV Gazeta.
Kleber se desentendeu com Felipão após o volante João Vitor aparecer na Academia de Futebol machucado. O palmeirense tinha acabado de ter um atrito com torcedores na loja oficial do clube, no Palestra Itália. O camisa 30 foi um dos líderes do grupo, que decidiu não viajar para o Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo. A viagem aconteceu no dia seguinte, sem o Gladiador - que discutiu com Felipão e o vice Roberto Frizzo.
O treinador já afirmou que não trabalha com ele, mas Tirone pede cautela com "situação complicada". O empresário do Gladiador, Giuseppe Dioguardi, tem oferecido o atacante para outros clubes. Flamengo, Vasco e Corinthians estão na lista.
- Neste momento, está complicado, porque ele tomou um caminho contrário ao que estava pré-determinado. O Palmeiras investiu no Kleber e recusou a sondagem de um time do Brasileiro. Ele tem valor. Não posso também decidir uma mudança dessas sem sentar com calma e pensar - disse o presidente.
- Estou otimista de que isso vai ser resolvido da melhor forma possível. O Palmeiras tem de ser privilegiado, sem prejudicar o Kleber também. Vou esperar a poeira baixar. O Felipe volta segunda ou terça e vamos conversar. Vou fazer o melhor para o Palmeiras, que é manter a hierarquia. Mas não é que eu queira que o Kleber saia - completou Arnaldo Tirone.
O presidente Arnaldo Tirone não tem pressa para resolver o afastamento do atacante Kleber após discussão com o técnico Luiz Felipe Scolari. Uma reunião está marcada para esta terça-feira, quando o treinador retorna de viagem a Portugal, e o futuro do Gladiador deve ser definido até o fim desta semana. O mandatário, no entanto, já adianta: está do lado do treinador.
- O Palmeiras tem uma hierarquia, que é de presidente, diretoria, técnico e jogadores. E houve um equívoco de quebra de hierarquia. Eu respeito a torcida, mas o Felipão também tem um peso. Ele tem uma história com o Palmeiras e uma sinergia. O clube não contratou o Felipão sem saber quem era. Sou da filosofia que sempre tem de apoiar o treinador. Essa é minha postura - afirmou Tirone, em entrevista à TV Gazeta.
Kleber se desentendeu com Felipão após o volante João Vitor aparecer na Academia de Futebol machucado. O palmeirense tinha acabado de ter um atrito com torcedores na loja oficial do clube, no Palestra Itália. O camisa 30 foi um dos líderes do grupo, que decidiu não viajar para o Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo. A viagem aconteceu no dia seguinte, sem o Gladiador - que discutiu com Felipão e o vice Roberto Frizzo.
O treinador já afirmou que não trabalha com ele, mas Tirone pede cautela com "situação complicada". O empresário do Gladiador, Giuseppe Dioguardi, tem oferecido o atacante para outros clubes. Flamengo, Vasco e Corinthians estão na lista.
- Neste momento, está complicado, porque ele tomou um caminho contrário ao que estava pré-determinado. O Palmeiras investiu no Kleber e recusou a sondagem de um time do Brasileiro. Ele tem valor. Não posso também decidir uma mudança dessas sem sentar com calma e pensar - disse o presidente.
- Estou otimista de que isso vai ser resolvido da melhor forma possível. O Palmeiras tem de ser privilegiado, sem prejudicar o Kleber também. Vou esperar a poeira baixar. O Felipe volta segunda ou terça e vamos conversar. Vou fazer o melhor para o Palmeiras, que é manter a hierarquia. Mas não é que eu queira que o Kleber saia - completou Arnaldo Tirone.
domingo, 16 de outubro de 2011
Caso João Vitor: Wellington já é figura conhecida
Conhecido no Palestra Itália, torcedor acumula passagens pela polícia. 'Homônimo' deu voadora em bandeirinha, em 2001
Wellington Oliveira Almeida é figura conhecida na região do Palestra Itália. Torcedor acusado por João Vitor de iniciar a briga que culminou na crise no CT, o palmeirense, que está sempre nos bares da região do clube, deu suas primeiras declarações.
Curtas e rápidas. Wellington se sente injustiçado e prometeu falar sobre a briga só na “hora certa”.
– Estão me tratando como um animal, entendeu? As imagens estão aí, mas não quero falar sobre isso agora. Deixa aí o que está rolando. Na hora certa, minha assessora vai falar com vocês. Sou trabalhador, estão querendo me colocar como culpado – declarou ele, por telefone, sem revelar quem é a sua assessoria.
Apelidado de Zeca Urubu, o balconista, casado, de 29 anos, tem o nome registrado em cinco Boletins de Ocorrências nos últimos dois anos.
São três em 2009 (23º, 39º e 59º DPs) e dois em 2010 (ambos no 51º DP). A maioria por briga de torcida.
A página de Wellington no Facebook, site de relacionamentos, o mostra com camisas da Mancha Alviverde. A torcida organizada nega envolvimento na briga de terça.
Relatos de outros torcedores lembram que Wellington teria invadido o campo do Palestra, em 2001, na Libertadores, dando uma voadora no bandeirinha durante a semifinal entre Palmeiras e Boca Juniors (ARG).
Ele nega. Notícias de jornais da época contam que foi um Wellington Oliveira Almeida, de 18 anos, o responsável pela agressão ao bandeira.
– Não, não! Não sou eu não! – disse o torcedor, já encerrando a rápida ligação. Os registros do caso no 23º DP já foram apagados.
Em 13 de junho de 2001, o Palmeiras perdia para o Boca por 2 a 1 quando um torcedor invadiu o campo e agrediu o auxiliar colombiano Daniel Wilson, que tinha anulado gol legal do Verdão. Ele foi levado à delegacia, mas liberado: Wilson não prestou queixa.
BOs só ficam cinco anos nos registros. Só restam notícias e a foto: nome é Wellington Oliveira Almeida, de 18 anos na época. O envolvido no caso João Vitor (foto do Facebook em destaque acima) fez 29 anos em agosto.
Wellington Oliveira Almeida é figura conhecida na região do Palestra Itália. Torcedor acusado por João Vitor de iniciar a briga que culminou na crise no CT, o palmeirense, que está sempre nos bares da região do clube, deu suas primeiras declarações.
Curtas e rápidas. Wellington se sente injustiçado e prometeu falar sobre a briga só na “hora certa”.
– Estão me tratando como um animal, entendeu? As imagens estão aí, mas não quero falar sobre isso agora. Deixa aí o que está rolando. Na hora certa, minha assessora vai falar com vocês. Sou trabalhador, estão querendo me colocar como culpado – declarou ele, por telefone, sem revelar quem é a sua assessoria.
Apelidado de Zeca Urubu, o balconista, casado, de 29 anos, tem o nome registrado em cinco Boletins de Ocorrências nos últimos dois anos.
São três em 2009 (23º, 39º e 59º DPs) e dois em 2010 (ambos no 51º DP). A maioria por briga de torcida.
A página de Wellington no Facebook, site de relacionamentos, o mostra com camisas da Mancha Alviverde. A torcida organizada nega envolvimento na briga de terça.
Relatos de outros torcedores lembram que Wellington teria invadido o campo do Palestra, em 2001, na Libertadores, dando uma voadora no bandeirinha durante a semifinal entre Palmeiras e Boca Juniors (ARG).
Ele nega. Notícias de jornais da época contam que foi um Wellington Oliveira Almeida, de 18 anos, o responsável pela agressão ao bandeira.
– Não, não! Não sou eu não! – disse o torcedor, já encerrando a rápida ligação. Os registros do caso no 23º DP já foram apagados.
Em 13 de junho de 2001, o Palmeiras perdia para o Boca por 2 a 1 quando um torcedor invadiu o campo e agrediu o auxiliar colombiano Daniel Wilson, que tinha anulado gol legal do Verdão. Ele foi levado à delegacia, mas liberado: Wilson não prestou queixa.
BOs só ficam cinco anos nos registros. Só restam notícias e a foto: nome é Wellington Oliveira Almeida, de 18 anos na época. O envolvido no caso João Vitor (foto do Facebook em destaque acima) fez 29 anos em agosto.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Após decretar saída de Kleber, Frizzo volta atrás e fala em ‘reconciliação’
Vice-presidente adota postura mais amena depois de cravar destino do atacante. Agora, decisão está nas mãos do presidente Arnaldo Tirone
Um dia depois de ter afirmado que a saída de Kleber do Palmeiras era praticamente irreversível, o vice-presidente Roberto Frizzo adotou postura bem mais amena nesta sexta-feira. O dirigente tentou explicar as declarações dadas no desembarque do elenco após o empate por 1 a 1 com o Flamengo, no Rio de Janeiro, e disse que deixou a decisão sobre o atacante nas mãos do presidente Arnaldo Tirone. Agora, a postura de Frizzo é de “reconciliação” entre Kleber e o técnico Luiz Felipe Scolari – que afirmou que não trabalharia mais com o atacante.
- Quando você tem dois profissionais de excelência, pode haver um momento de reflexão e reconsideração. Mas só depois das conversas é que vamos sentir até que ponto é possível uma reconciliação geral - afirmou Frizzo, à Rádio Estadão/ESPN.
Tirone vai esperar o retorno de Felipão ao Brasil para definir a situação do jogador. O técnico está em Portugal para acompanhar o casamento do filho e só volta na terça-feira, dia provável do encontro entre as partes. A intenção do presidente é mesmo selar a saída do atacante, mostrando-se favorável à decisão do técnico.
Depois das fortes declarações, Frizzo preferiu se eximir da responsabilidade em decidir o destino de Kleber, que deve treinar separadamente enquanto não acerta com outro clube. A partir de agora, todas as decisões estarão nas mãos do presidente.
- O Kleber e seu empresário (Giuseppe Dioguardi) negaram que tenham falado que não queriam mais o Palmeiras. Então a questão está com o presidente e é ele quem vai conduzir o assunto. Como eu e Kleber tivemos um certo desgaste recentemente, preferi que apenas o presidente conduza a questão, para que não pensem que haverá alguma coisa da minha parte - explicou Frizzo.
O problema ao qual o vice-presidente se refere ocorreu por conta de declarações explosivas de Kleber, que expôs sua insatisfação com Roberto Frizzo ao questionar seu caráter. Na ocasião, o dirigente colocou panos quentes e preferiu evitar polêmica.
Um dia depois de ter afirmado que a saída de Kleber do Palmeiras era praticamente irreversível, o vice-presidente Roberto Frizzo adotou postura bem mais amena nesta sexta-feira. O dirigente tentou explicar as declarações dadas no desembarque do elenco após o empate por 1 a 1 com o Flamengo, no Rio de Janeiro, e disse que deixou a decisão sobre o atacante nas mãos do presidente Arnaldo Tirone. Agora, a postura de Frizzo é de “reconciliação” entre Kleber e o técnico Luiz Felipe Scolari – que afirmou que não trabalharia mais com o atacante.
- Quando você tem dois profissionais de excelência, pode haver um momento de reflexão e reconsideração. Mas só depois das conversas é que vamos sentir até que ponto é possível uma reconciliação geral - afirmou Frizzo, à Rádio Estadão/ESPN.
Tirone vai esperar o retorno de Felipão ao Brasil para definir a situação do jogador. O técnico está em Portugal para acompanhar o casamento do filho e só volta na terça-feira, dia provável do encontro entre as partes. A intenção do presidente é mesmo selar a saída do atacante, mostrando-se favorável à decisão do técnico.
Depois das fortes declarações, Frizzo preferiu se eximir da responsabilidade em decidir o destino de Kleber, que deve treinar separadamente enquanto não acerta com outro clube. A partir de agora, todas as decisões estarão nas mãos do presidente.
- O Kleber e seu empresário (Giuseppe Dioguardi) negaram que tenham falado que não queriam mais o Palmeiras. Então a questão está com o presidente e é ele quem vai conduzir o assunto. Como eu e Kleber tivemos um certo desgaste recentemente, preferi que apenas o presidente conduza a questão, para que não pensem que haverá alguma coisa da minha parte - explicou Frizzo.
O problema ao qual o vice-presidente se refere ocorreu por conta de declarações explosivas de Kleber, que expôs sua insatisfação com Roberto Frizzo ao questionar seu caráter. Na ocasião, o dirigente colocou panos quentes e preferiu evitar polêmica.
Para 'baixar a poeira', Tirone adia reunião sobre saída de Kleber
O presidente Arnaldo Tirone ainda não se reuniu com o atacante Kleber para selar a saída do jogador do Palmeiras. Uma conversa entre as partes era esperada para a noite de quinta-feira, mas foi adiada pelo mandatário para que houvesse mais tempo de todos esfriarem a cabeça após os recentes fatos ocorridos no clube – o caso de agressão a João Vitor e a decisão do técnico Luiz Felipe Scolari de não trabalhar mais com Kleber.
Depois de um dia de silêncio quase absoluto na quinta-feira, Tirone conversou rapidamente com o GLOBOESPORTE.COM nesta sexta, e confirmou o adiamento da reunião com o Gladiador e seu empresário, Giuseppe Dioguardi.
- Vamos esperar a poeira baixar, por isso vamos sentar para conversar só na terça-feira - afirmou o presidente.
Perguntado se havia esperança pela permanência de Kleber, Arnaldo Tirone foi evasivo.
- Não sei, não sei... É melhor esperar um pouco, não é? – ressaltou.
No desembarque do Palmeiras após o empate por 1 a 1 com o Flamengo, no Engenhão, o vice-presidente Roberto Frizzo afirmou que a decisão de afastar Kleber “não tem mais volta”. O jogador não treinou na quinta-feira, avisado pelo departamento de futebol, mas deve trabalhar separadamente até uma resolução do caso. Frizzo já o liberou para negociar com outros clubes. Falta apenas o aval de Tirone.
Kleber tem contrato com o Palmeiras até a metade de 2015, e o clube vai querer uma compensação financeira para liberar o jogador. A multa rescisória é de R$ 143,6 milhões, e os direitos econômicos são divididos entre Verdão e Cruzeiro.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Kleber aguarda reunião com Tirone para selar saída do Palmeiras
Gladiador terá conversa com presidente do clube para resolver detalhes. Mandatário ainda não falou com atacante desde que ele foi afastado
Uma reunião na noite desta quinta-feira com o presidente Arnaldo Tirone deve selar a saída do atacante Kleber do Palmeiras. O mandatário voltou do Rio de Janeiro no fim da tarde e terá uma conversa com o jogador para acertar todos os detalhes da situação. Mesmo após o ultimato do técnico Luiz Felipe Scolari e o reconhecimento do vice-presidente Roberto Frizzo de que “não tem mais volta”, Tirone adotou postura mais amena e aposta no papo para que a decisão seja a melhor possível.
Conforme solicitado pela diretoria do Palmeiras, Kleber não compareceu à Academia de Futebol nesta quinta-feira e não deve treinar até uma resolução total do caso. Roberto Frizzo já liberou o jogador para negociar com outros clubes, mesmo antes da conversa entre jogador e presidente.
Kleber foi afastado do grupo depois de ter se rebelado com o fato de o elenco precisar se concentrar para a partida contra o Flamengo, no Rio de Janeiro. Revoltado com o caso de agressão ao volante João Vitor, ele sugeriu que todos os jogadores passassem a noite em suas casas e só se encontrassem para a viagem. Apoiado por parte do elenco, o Gladiador foi para casa.
Depois, a diretoria tratou o caso como insubordinação e resolveu afastá-lo. Felipão disse que o atacante não jogaria mais com ele enquanto fosse o técnico, reivindicação prontamente atendida por Roberto Frizzo.
.João Vitor quebra silêncio, contrata segurança e pede apoio do Palmeiras
Dois dias depois de ter sido agredido por um grupo de torcedores do Palmeiras em frente ao clube, o volante João Vitor quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre a confusão. Ainda receoso, o jogador afirmou à TV Globo que não provocou a situação e que agora só anda com um segurança particular para evitar qualquer novo problema. Ele também admitiu que esperava mais apoio da diretoria após o ocorrido, mas que a força veio mesmo dos jogadores.
A confusão aconteceu na última terça-feira, quando o jogador deixava a loja oficial do Palmeiras, no Palestra Itália. Segundo o atleta, um torcedor o viu e começou a xingá-lo e cobrá-lo sobre o desempenho do time. João Vitor disse que a cobrança deveria ser feita no CT do Palmeiras e não na rua, mas foi ignorado e acabou tendo seu carro chutado. Logo outros torcedores se uniram e agrediram o jogador e duas pessoas que o acompanhavam.
- Eu estava com meu cunhado e um amigo. Falei que não queríamos confusão. Ele continuou chutando o carro e meus amigos saíram porque viram o que estava acontecendo. Ele tomou a atitude e veio para cima da gente – afirmou o volante, que ainda tem marcas das agressões nos braços, pernas e na boca.
O torcedor se chama Wellington e, assim como o atleta, registrou um boletim de ocorrência. Na quarta-feira, João Vitor, que se recupera de lesão, não foi para a fisioterapia e passou o dia com a esposa e o filho. Só nesta quinta-feira pela tarde ele saiu de casa para ir ao treino na Academia de Futebol.
- Agora ando com segurança porque fiquei preocupado.
O atleta lamentou o fato de não ter sido procurado pela diretoria palmeirense. Ele contou que representantes do Alviverde o acompanharam ao hospital, depois do ocorrido, mas ninguém o procurou para conversar. João Vitor falou que recebeu ligações de alguns atletas do clube que queriam saber como ele estava. O volante ficou sensibilizado com a atitude de Kleber que, após o ocorrido, discutiu com a diretoria por mais segurança e acabou afastado do grupo.
- Ninguém falou comigo, então resolvi me resguardar um pouco. O Palmeiras ficou do meu lado no hospital, mas quem mais me apoiou foram os jogadores. O grupo inteiro esteve do meu lado, mas principalmente o Kleber. Esperava um pouco mais de apoio (da diretoria). Até o Felipão já foi ameaçado pelos torcedores e aí vimos que não tem esse apoio – continuou o atleta.
João Vitor também comentou sobre a declaração do técnico palmeirense, que depois do empate com o Flamengo, na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, questionou a inocência do atleta no episódio.
- Falaram em entrevistas que eu não era anjo. Não sou nenhum anjinho, mas também não sou maluco de enfrentar 20 caras perto da sede da torcida. Fiquei surpreso de saber o que ele disse. Não fui eu quem começou a briga. A polícia vai apurar e depois falar quem começou.
Por fim, o atleta falou sobre a sua situação no clube. Disse que terá uma reunião nesta sexta-feira com seu estafe, mas que, por ora, não pretende deixar o Palmeiras.
- Confortável eu não estou. Hoje eu estou aqui, mas poderia ter acontecido o pior. Mas eu tenho contrato com o clube, e o resto a vida se encarrega de levar.
No fim da tarde desta quinta-feira, um novo vídeo da briga circulou na internet. As imagens, porém, não são claras sobre quem começou a confusão: torcedor ou atleta.
A confusão aconteceu na última terça-feira, quando o jogador deixava a loja oficial do Palmeiras, no Palestra Itália. Segundo o atleta, um torcedor o viu e começou a xingá-lo e cobrá-lo sobre o desempenho do time. João Vitor disse que a cobrança deveria ser feita no CT do Palmeiras e não na rua, mas foi ignorado e acabou tendo seu carro chutado. Logo outros torcedores se uniram e agrediram o jogador e duas pessoas que o acompanhavam.
- Eu estava com meu cunhado e um amigo. Falei que não queríamos confusão. Ele continuou chutando o carro e meus amigos saíram porque viram o que estava acontecendo. Ele tomou a atitude e veio para cima da gente – afirmou o volante, que ainda tem marcas das agressões nos braços, pernas e na boca.
O torcedor se chama Wellington e, assim como o atleta, registrou um boletim de ocorrência. Na quarta-feira, João Vitor, que se recupera de lesão, não foi para a fisioterapia e passou o dia com a esposa e o filho. Só nesta quinta-feira pela tarde ele saiu de casa para ir ao treino na Academia de Futebol.
- Agora ando com segurança porque fiquei preocupado.
O atleta lamentou o fato de não ter sido procurado pela diretoria palmeirense. Ele contou que representantes do Alviverde o acompanharam ao hospital, depois do ocorrido, mas ninguém o procurou para conversar. João Vitor falou que recebeu ligações de alguns atletas do clube que queriam saber como ele estava. O volante ficou sensibilizado com a atitude de Kleber que, após o ocorrido, discutiu com a diretoria por mais segurança e acabou afastado do grupo.
- Ninguém falou comigo, então resolvi me resguardar um pouco. O Palmeiras ficou do meu lado no hospital, mas quem mais me apoiou foram os jogadores. O grupo inteiro esteve do meu lado, mas principalmente o Kleber. Esperava um pouco mais de apoio (da diretoria). Até o Felipão já foi ameaçado pelos torcedores e aí vimos que não tem esse apoio – continuou o atleta.
João Vitor também comentou sobre a declaração do técnico palmeirense, que depois do empate com o Flamengo, na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, questionou a inocência do atleta no episódio.
- Falaram em entrevistas que eu não era anjo. Não sou nenhum anjinho, mas também não sou maluco de enfrentar 20 caras perto da sede da torcida. Fiquei surpreso de saber o que ele disse. Não fui eu quem começou a briga. A polícia vai apurar e depois falar quem começou.
Por fim, o atleta falou sobre a sua situação no clube. Disse que terá uma reunião nesta sexta-feira com seu estafe, mas que, por ora, não pretende deixar o Palmeiras.
- Confortável eu não estou. Hoje eu estou aqui, mas poderia ter acontecido o pior. Mas eu tenho contrato com o clube, e o resto a vida se encarrega de levar.
No fim da tarde desta quinta-feira, um novo vídeo da briga circulou na internet. As imagens, porém, não são claras sobre quem começou a confusão: torcedor ou atleta.
Marcos conta que foi contra o ‘motim’ na Academia
Goleiro não vê culpa do clube em caso com João Vitor e era contra ideia de não ir para o Rio de Janeiro na terça-feira
Fora do jogo contra o Flamengo por questões físicas, Marcos foi contra a rebeldia da maioria dos jogadores na Academia de Futebol.
– Eu defendi que os jogadores não desistissem de viajar ao Rio. O time não pode deixar de jogar e ser prejudicado depois. Alguns poucos torcedores não representam a nossa torcida que tem 15 milhões de pessoas – disse o ídolo, ao blog do jornalista Leandro Quesada, em referência à briga envolvendo João Vitor na terça.
Na visão do Santo, o Palmeiras não tem culpa pelo ocorrido.
– O Palmeiras não vai colocar segurança 24 horas por dia para todos os atletas. Isso é impossível – comentou o camisa 12, sem previsão de volta ao gol do Verdão.
Marcos ainda que irá, na semana que vem, se reunir com o Sindicado dos Atletas.
Fora do jogo contra o Flamengo por questões físicas, Marcos foi contra a rebeldia da maioria dos jogadores na Academia de Futebol.
– Eu defendi que os jogadores não desistissem de viajar ao Rio. O time não pode deixar de jogar e ser prejudicado depois. Alguns poucos torcedores não representam a nossa torcida que tem 15 milhões de pessoas – disse o ídolo, ao blog do jornalista Leandro Quesada, em referência à briga envolvendo João Vitor na terça.
Na visão do Santo, o Palmeiras não tem culpa pelo ocorrido.
– O Palmeiras não vai colocar segurança 24 horas por dia para todos os atletas. Isso é impossível – comentou o camisa 12, sem previsão de volta ao gol do Verdão.
Marcos ainda que irá, na semana que vem, se reunir com o Sindicado dos Atletas.
Felipão deixa caso de Kleber com diretoria: 'Não sei se joga comigo'
Após vetar Gladiador contra o Flamengo, treinador viaja para Portugal nesta quinta e só volta na terça. Murtosa comandará o time contra o Fluminense
Antes do início do duelo entre Flamengo e Palmeiras, no Engenhão, na noite desta quarta-feira, o técnico do Verdão, Luiz Felipe Scolari, falou sobre toda a confusão que ronda o clube desde a última terça, quando o volante João Vitor foi agredido por um grupo de torcedores diante da sede social alviverde, em São Paulo. O ato de violência adiou a viagem da delegação para o Rio, gerou a revolta de Kleber e ainda a atitude de Felipão de não levar o atacante para a partida e não trabalhar mais com ele. Ao falar sobre esta decisão, o treinador foi inconclusivo, mas mostrou que a diretoria terá de agir para resolver o futuro do jogador.
- Kleber não veio e não joga, não sei se joga comigo. A direção está a par do assunto, se tiver que jogar, joga, se não tiver, não joga - resumiu o comandante palmeirense.
O que Felipão não esperava era que a crise aparecesse justamente quando precisará se ausentar do clube. Nesta quinta-feira, ele viaja a Portugal para acompanhar o casamento do filho e só retorna ao Brasil na terça-feira. O auxiliar Flávio Murtosa comandará a equipe contra o Fluminense, neste domingo, no Canindé. A assessoria de imprensa do Palmeiras esclareceu que o presidente Arnaldo Tirone autorizou a viagem de Felipão em fevereiro.
O treinador alviverde também falou sobre a mudança de programação, que adiou a viagem para o Rio para esta quarta, e foi econômico ao comentar a agressão sofrida por João Vitor, sugerindo aos jornalistas que se informassem melhor sobre o caso antes de qualquer comentário.
- O ocorrido atrapalhou nosso planejamento de vinda, descanso, alimentação, mas nada que não possa ser contornado. Sobre o caso, antes de emitirem opinião, pesquisem na Polícia o que aconteceu.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Grupo apoia Kleber e deixa Felipão em situação delicada
Relação entre técnico e grupo pode ficar insustentável. Técnico não trabalha mais com Gladiador, já afastado pela diretoria
A grande maioria do grupo de jogadores do Palmeiras continua ao lado de Kleber, afastado pela diretoria e por Luiz Felipe Scolari, que chegou a entregar o cargo caso o Gladiador não fosse afastado. Os relatos à reportagem são de pessoas ligadas aos atletas e à própria direção. Alegam ainda que Felipão perdeu o comando do elenco há tempos, principalmente por conta de fortes críticas públicas ao time nos últimos tempos.
A situação deixa a direção e o treinador em posição delicada. O vice Roberto Frizzo contornou a ameaça de demissão do técnico e optou pelo afastamento do jogador. Mas agora mantém Scolari, com boa parte do grupo insatisfeta. O problema pode se tornar insustentável em um futuro muito breve. Felipão não pretende trabalhar mais com o ex-capitão, quase sempre apoiado e exaltado pelo comandante até mesmo nas crises com a diretoria. O Gladiador será orientado a se reapresentar e treinar de maneira separada.
A esperança de alguns é de que o elenco volte a ter uma "unidade" por ação dos poucos que não se rebelaram. Marcos Assunção, por exemplo, sempre esteve ao lado do técnico. Mesmo revoltados, os atletas recebem em dia e são cobrados a corresponder no campo.
E MAIS!
Frizzo confirma decisão de tirar Kleber, mas nega afastamento
O próprio Kleber já foi, recentemente, alvo de críticas internas de alguns jogadores também por declarações que não foram digeridas. Mas na confusão da última terça quase todos foram a favor de não embarcar para o Rio de Janeiro, liderados pelo camisa 30. Muitos, inclusive, chegaram a dizer que não queriam mais jogar pelo Palmeiras e se negaram a concentrar em um hotel, alternativa dada pelo clube.
A ordem final foi de embarcar nesta quarta cedo. Todos atenderam. Kleber foi avisado que estava fora da delegação.
O Gladiador ficou revoltado pela falta de atitude da diretoria após a agressão a João Vitor, apoiado pelos companheiros. O atacante tomou à frente e discutiu com o vice-presidente Roberto Frizzo e com Felipão. A acusação é de que o técnico expõe os atletas à ira dos torcedores com suas declarações contra a qualidade do time.
Há dez dias, torcedores foram protestar em frente ao condomínio do atacante, em Osasco. Kleber não engole tal atitude. Felipão avisou Frizzo, na linha do "ou ele, ou eu". A direção e o presidente Arnaldo Tirone já decidiram pelo treinador.
O único atleta a "dar a cara" até agora foi Paulo Henrique, que confirmou, ao LNET!, o protesto do time em função de agressão a João Vitor.
Em nota, Palmeiras se limita a dizer que 'vai aguardar investigações'
Texto no site oficial do clube trata agressão ao volante João Vitor como 'incidente' e diz que diretoria só irá se pronunciar após investigações
Em nota oficial sobre o caso João Vitor, a diretoria do Palmeiras se limitou a dizer que “vai aguardar as investigações policiais para se pronunciar novamente sobre o caso”.
A nota, que não está assinada e foi publicada às 10h04m desta quarta-feira no site oficial do clube, não fala em solidariedade ou apoio ao jogador agredido, e trata o caso como "incidente".
O breve texto informa apenas que houve mudança no planejamento da viagem da delegação para o Rio de Janeiro - o embarte que foi na manhã desta quarta, e não na noite de terça.
João Vitor e dois amigos foram agredidos por um grupo de torcedores em frente à loja oficial do clube, onde o volante fazia compras. O jogador fez um Boletim de Ocorrência relatando a agressão e em seguida, com leves escoriações, passou pelo Hospital São Camilo. Um dos torcedores também fez um B.O., alegando que foi João Vitor quem iniciou as agressões.
Confira a nota oficial do clube:
"Em virtude dos incidentes envolvendo o atleta João Vítor e torcedores, na tarde de terça-feira (11), a delegação da Sociedade Esportiva Palmeiras não embarcou para o Rio de Janeiro à noite, como previsto. Jogadores, diretoria e comissão técnica viajaram na manhã desta quarta-feira (12) para a capital carioca, para a disputa da partida contra o Flamengo, válida pelo Campeonato Brasileiro.
A direção do Palmeiras vai aguardas as investigações policiais para se pronunciar novamente sobre o caso."
Palmeiras, de Arnaldo Tirone, diz que 'vai aguardar investigações'
Em nota oficial sobre o caso João Vitor, a diretoria do Palmeiras se limitou a dizer que “vai aguardar as investigações policiais para se pronunciar novamente sobre o caso”.
A nota, que não está assinada e foi publicada às 10h04m desta quarta-feira no site oficial do clube, não fala em solidariedade ou apoio ao jogador agredido, e trata o caso como "incidente".
O breve texto informa apenas que houve mudança no planejamento da viagem da delegação para o Rio de Janeiro - o embarte que foi na manhã desta quarta, e não na noite de terça.
João Vitor e dois amigos foram agredidos por um grupo de torcedores em frente à loja oficial do clube, onde o volante fazia compras. O jogador fez um Boletim de Ocorrência relatando a agressão e em seguida, com leves escoriações, passou pelo Hospital São Camilo. Um dos torcedores também fez um B.O., alegando que foi João Vitor quem iniciou as agressões.
Confira a nota oficial do clube:
"Em virtude dos incidentes envolvendo o atleta João Vítor e torcedores, na tarde de terça-feira (11), a delegação da Sociedade Esportiva Palmeiras não embarcou para o Rio de Janeiro à noite, como previsto. Jogadores, diretoria e comissão técnica viajaram na manhã desta quarta-feira (12) para a capital carioca, para a disputa da partida contra o Flamengo, válida pelo Campeonato Brasileiro.
A direção do Palmeiras vai aguardas as investigações policiais para se pronunciar novamente sobre o caso."
Palmeiras, de Arnaldo Tirone, diz que 'vai aguardar investigações'
Felipão exige, e diretoria apoia: Kleber não joga mais com o técnico
Gladiador será comunicado oficialmente da decisão e fica afastado até segunda ordem. Direção vai liberá-lo para negociar com outros clubes
Kleber deve se despedir do Palmeiras pela porta dos fundos. Nesta quarta-feira, na concentração do time no Rio de Janeiro, horas antes do jogo contra o Flamengo, o técnico Luiz Felipe Scolari deu um ultimato à diretoria e afirmou que o atacante não joga mais sob seu comando. O jogador nem viajou com o grupo para o Rio.
Segundo um dirigente próximo ao vice Roberto Frizzo, a cúpula do Verdão ficou ao lado do treinador e vai comunicar a decisão ao Gladiador, que será autorizado a negociar seu futuro com outros clubes. Até o fim do Campeonato Brasileiro, a diretoria quer que ele treine separadamente na Academia de Futebol. O presidente Arnaldo Tirone ainda precisa avalizar a decisão.
O mesmo dirigente relatou que a irritação de Felipão atingiu um nível “insustentável” e que, mesmo com os recentes atritos do técnico, nunca o viu tão nervoso quanto na terça-feira. O caso serviu para aproximar Frizzo e Felipão. Ao mesmo tempo, o comandante se vê afastado do seu grupo de jogadores – boa parte foi solidária a Kleber.
No desembarque no Rio de Janeiro, os jogadores mantiveram o silêncio. Em conversas na concentração, alguns manifestaram a vontade de não jogar contra o Flamengo em solidariedade a Kleber. A hipótese foi descartada pouco depois, mas a relação entre elenco e técnico ficou estremecida.
A revolta de Kleber veio após a notícia da agressão de torcedores ao volante João Vitor, na tarde de terça-feira. Foi ele quem liderou uma corrente que preferiu passar a noite em casa a reunir todo o elenco na concentração, em um hotel da zona norte de São Paulo - a discussão foi pesada. O fato foi tratado como insubordinação à diretoria, e por isso o Gladiador não viajou com o elenco para o Rio de Janeiro.
Kleber tem 50% dos direitos econômicos pertencentes ao Palmeiras, com os outros 50% ainda do Cruzeiro, seu antigo clube. A multa rescisória firmada em contrato está hoje na casa dos R$ 143 milhões (esse valor cai proporcionalmente a cada ano de vínculo cumprido). O Gladiador tem compromisso firmado com o Verdão até a metade de 2015. Recentemente, o Corinthians sondou o jogador, mas Arnaldo Tirone fez jogo duro e disse que dificilmente faria negócio com um clube rival.
Tirone desabafa após agressão a João Vitor: 'Não consigo aceitar'
Presidente do Verdão explica mudança da viagem, garante time contra o Flamengo e repudia atitude de torcedores: 'Querem apequenar o clube?'
O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, mostrou indignação com o episódio envolvendo o volante João Vitor, que foi agredido por um grupo de torcedores diante da sede do clube, nesta terça-feira. Ausente em um primeiro momento por conta de compromissos pessoais, o mandatário tomou conhecimento dos fatos e em tom de desabafo, mostrando estar muito chateado com a violência sofrida pelo jogador, que precisou de atendimento médico e depois registrou boletim de ocorrência contra os agressores.
GLOBOESPORTE.COM: Como você recebeu a informação sobre a agressão ao João Vitor?
Arnaldo Tirone: Recebi com muita tristeza, estou profundamente triste. É lamentável que na época em que vivemos exista gente que pense que vai resolver as coisas dessa forma. Se eles (torcedores) não estão felizes com o desempenho do time, eu também não estou, e os jogadores também não estão. Mas acredito que tudo sempre deve ser resolvido na base da conversa. Não consigo aceitar o que essas pessoas fizeram com o João Vitor.
E o episódio acabou afetando a programação do time, que não viajou para o Rio de Janeiro (para o jogo contra o Flamengo) e só embarca nesta quarta-feira...
Sim, mas foi bom não ir para dar uma acalmada nos ânimos. É natural que depois de uma coisa dessas os jogadores fiquem assustados, e não tiro a razão deles. Mas o que esses torcedores têm de entender é que o Palmeiras é um clube que pensa para frente, que quer vencer, e atitudes como essas acabam indo contra o que queremos. Por acaso esses torcedores querem apequenar o clube?
Há alguma chance de o time não viajar para o Rio ou decidir não enfrentar o Flamengo?
Não. Estava com compromissos pessoais, mas fui informado de tudo pelo Frizzo (vice de futebol) que, em conjunto com comissão e jogadores, decidiu que o melhor era que o elenco não viajasse hoje (terça). Só adiamos a viagem, mas os jogadores entrarão em campo amanhã (quarta).
Você acha que casos de agressão como esse podem prejudicar o Palmeiras na hora de contratar reforços?
Espero que não prejudiquem. O que eu tento passar é que o Palmeiras é um clube muito grande, que jamais vai ser refém deste tipo de vandalismo. Estão tentando manchar o nome do Palmeiras, mas eu como presidente não vou deixar que isso aconteça. Estou triste, mas não desanimado. Acredito que conseguiremos contratar jogadores de alto nível independentemente do que aconteceu hoje.
Gostaria de deixar algum recado a João Vitor e aos torcedores após este episódio?
Gostaria de pedir desculpas ao João Vitor, à família dele, e a todo palmeirense que quer o bem do seu clube. Repito que estou muito triste, mas que não vamos deixar de trabalhar por causa disso.
João Vitor é agredido com chutes no rosto por torcedores do Palmeiras
Volante, dispensado de treino, é reconhecido por grupo e sai muito machucado. Jogador esteve no hospital e depois registrou ocorrência
O volante João Vitor foi alvo da selvageria de torcedores do Palmeiras na tarde desta terça-feira na capital paulista. Machucado e fora do jogo contra o Flamengo, o jogador tinha sido liberado do treino e seguiu com um cunhado e um amigo à loja oficial do Verdão, localizada no estádio Palestra Itália, no bairro da Pompeia, para comprar camisas do clube. Ele foi reconhecido por um grupo de cerca de 15 torcedores e agredido com vários chutes na boca. Os acompanhantes também sofreram com o ataque.
Com muitos ferimentos no rosto, João Vitor foi encaminhado para o Hospital São Camilo, próximo ao local, onde foi atendido. Ele chegou escoltado por duas viaturas da Polícia Militar. Depois, o volante seguiu com os policiais para registrar a ocorrência na 23ª DP, no bairro de Perdizes. Mas como a delegacia estava fechando, foi encaminhado para a 7ª DP, na Lapa. Na saída de uma para outra, apenas disse que esclarecerá tudo nesta quarta.
- Amanhã (quarta) eu falo com vocês (jornalistas) no CT - resumiu João Vitor.
Segundo informações da PM, havia pedaços de madeira diante da loja oficial do clube no momento da agressão. Quando chegou ao local, a polícia não encontrou os agressores, mas encaminhou João Vitor para o CT do Palmeiras, perto dali. Depois, com o auxílio de representantes do clube, ele foi conduzido para o hospital.
Os jogadores do Palmeiras ficaram sabendo do ocorrido quando João Vitor foi levado ao CT. Alguns atletas ainda não tinham embarcado no ônibus que levaria a delegação para o aeroporto, para a viagem ao Rio de Janeiro, local do confronto com o Flamengo na quarta. O clima é de apreensão dentro do elenco, e um dos jogadores, que não quis se identificar, chegou a falar em "terror". Temendo novos ataques, todos se preparam para tomar novas medidas de precaução - por exemplo, evitar sair de casa até mesmo para atividades simples. Por causa do episódio, o grupo palmeirense não viajou para o Rio e só embarca nesta quarta.
Diretoria e comissão técnica se reuniram para falar sobre o caso. Todos adotam o silêncio em um primeiro momento. Mas o presidente Arnaldo Tirone falou com o GLOBOESPORTE.COM, por telefone, e repudiou a atitude do grupo de torcedores.
O ex-jogador Ronaldo, indignado ao saber da agressão, já demonstrou apoio através do Twitter.
- É um absurdo o que aconteceu com o jogador João Vitor do Palmeiras!! Mais que minha solidariedade, minha indignação com a agressão sofrida. Enquanto ninguém for preso, julgado e condenado, agressões a jogadores de times de futebol não irão acabar - postou o ex-atacante do Corinthians.
Por sorte, um carro da polícia militar estava passando pelo local no momento da confusão e prestou socorro aos três agredidos. Segundo o sargento Antônio Ribeiro Sampaio, os torcedores não foram identificados e João Vitor seguiu em seu próprio carro até o hospital.
- Estávamos passando na rua Turiassu quando nos deparamos com uma briga generalizada, entramos para apartar e percebemos que eles estavam focando em três vítimas. Mesmo protegendo-os, tentavam continuar as agressões. Chamamos reforços e eles (torcedores) sumiram com medo de serem presos - disse.
- Não deu para identificar os agressores. Na hora, só pensamos em proteger as três vítimas (jogador, cunhado e amigo) de novas agressões. O João Vitor disse na chegada ao hospital que achava que eram torcedores da Mancha Verde - afirmou Sampaio.
Curiosamente, o momento de maior destaque de João Vitor no Palmeiras foi ao perder o único pênalti a favor do Alviverde na disputa contra Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista deste ano. O Verdão acabou eliminado no duelo.
Não é a primeira vez que alguém do Palmeiras tem problemas com torcedores. No fim de 2008, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi agredido no Aeroporto de Congonhas e teve um braço quebrado. Em 2009, foi a vez de Vagner Love apanhar em uma agência bancária, perto do clube.
Em 2011, mais problemas e com mais frequência. Marcos Assunção discutiu com um grupo de uma organizada em Porto Alegre. O atacante Luan também sofreu com vandalismo: após a goleada por 6 a 0 sofrida para o Coritiba, na Copa do Brasil, o carro dele foi atingido por um coquetel molotov, atirado de fora do CT. Recentemente, Kleber viu torcedores protestarem contra ele na porta do condomínio onde mora, em Osasco, na Grande São Paulo. A torcida também pichou os muros do Palestra Itália com insultos ao Gladiador.
O volante João Vitor foi alvo da selvageria de torcedores do Palmeiras na tarde desta terça-feira na capital paulista. Machucado e fora do jogo contra o Flamengo, o jogador tinha sido liberado do treino e seguiu com um cunhado e um amigo à loja oficial do Verdão, localizada no estádio Palestra Itália, no bairro da Pompeia, para comprar camisas do clube. Ele foi reconhecido por um grupo de cerca de 15 torcedores e agredido com vários chutes na boca. Os acompanhantes também sofreram com o ataque.
Com muitos ferimentos no rosto, João Vitor foi encaminhado para o Hospital São Camilo, próximo ao local, onde foi atendido. Ele chegou escoltado por duas viaturas da Polícia Militar. Depois, o volante seguiu com os policiais para registrar a ocorrência na 23ª DP, no bairro de Perdizes. Mas como a delegacia estava fechando, foi encaminhado para a 7ª DP, na Lapa. Na saída de uma para outra, apenas disse que esclarecerá tudo nesta quarta.
- Amanhã (quarta) eu falo com vocês (jornalistas) no CT - resumiu João Vitor.
Segundo informações da PM, havia pedaços de madeira diante da loja oficial do clube no momento da agressão. Quando chegou ao local, a polícia não encontrou os agressores, mas encaminhou João Vitor para o CT do Palmeiras, perto dali. Depois, com o auxílio de representantes do clube, ele foi conduzido para o hospital.
Os jogadores do Palmeiras ficaram sabendo do ocorrido quando João Vitor foi levado ao CT. Alguns atletas ainda não tinham embarcado no ônibus que levaria a delegação para o aeroporto, para a viagem ao Rio de Janeiro, local do confronto com o Flamengo na quarta. O clima é de apreensão dentro do elenco, e um dos jogadores, que não quis se identificar, chegou a falar em "terror". Temendo novos ataques, todos se preparam para tomar novas medidas de precaução - por exemplo, evitar sair de casa até mesmo para atividades simples. Por causa do episódio, o grupo palmeirense não viajou para o Rio e só embarca nesta quarta.
Diretoria e comissão técnica se reuniram para falar sobre o caso. Todos adotam o silêncio em um primeiro momento. Mas o presidente Arnaldo Tirone falou com o GLOBOESPORTE.COM, por telefone, e repudiou a atitude do grupo de torcedores.
O ex-jogador Ronaldo, indignado ao saber da agressão, já demonstrou apoio através do Twitter.
- É um absurdo o que aconteceu com o jogador João Vitor do Palmeiras!! Mais que minha solidariedade, minha indignação com a agressão sofrida. Enquanto ninguém for preso, julgado e condenado, agressões a jogadores de times de futebol não irão acabar - postou o ex-atacante do Corinthians.
Por sorte, um carro da polícia militar estava passando pelo local no momento da confusão e prestou socorro aos três agredidos. Segundo o sargento Antônio Ribeiro Sampaio, os torcedores não foram identificados e João Vitor seguiu em seu próprio carro até o hospital.
- Estávamos passando na rua Turiassu quando nos deparamos com uma briga generalizada, entramos para apartar e percebemos que eles estavam focando em três vítimas. Mesmo protegendo-os, tentavam continuar as agressões. Chamamos reforços e eles (torcedores) sumiram com medo de serem presos - disse.
- Não deu para identificar os agressores. Na hora, só pensamos em proteger as três vítimas (jogador, cunhado e amigo) de novas agressões. O João Vitor disse na chegada ao hospital que achava que eram torcedores da Mancha Verde - afirmou Sampaio.
Curiosamente, o momento de maior destaque de João Vitor no Palmeiras foi ao perder o único pênalti a favor do Alviverde na disputa contra Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista deste ano. O Verdão acabou eliminado no duelo.
Não é a primeira vez que alguém do Palmeiras tem problemas com torcedores. No fim de 2008, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi agredido no Aeroporto de Congonhas e teve um braço quebrado. Em 2009, foi a vez de Vagner Love apanhar em uma agência bancária, perto do clube.
Em 2011, mais problemas e com mais frequência. Marcos Assunção discutiu com um grupo de uma organizada em Porto Alegre. O atacante Luan também sofreu com vandalismo: após a goleada por 6 a 0 sofrida para o Coritiba, na Copa do Brasil, o carro dele foi atingido por um coquetel molotov, atirado de fora do CT. Recentemente, Kleber viu torcedores protestarem contra ele na porta do condomínio onde mora, em Osasco, na Grande São Paulo. A torcida também pichou os muros do Palestra Itália com insultos ao Gladiador.
domingo, 9 de outubro de 2011
Conformado, Felipão vê chance 'quase zero' de vaga na Libertadores
Derrota para o Santos deixa time mais longe da zona de classificação. Técnico diz que não pode enganar torcedor: ‘Não é nossa realidade’
Com 40 pontos na tabela, o Palmeiras se vê cada vez mais longe da briga por uma vaga na Taça Libertadores do próximo ano. A má fase no Campeonato Brasileiro fez o técnico Luiz Felipe Scolari colocar os pés no chão e decretar: o Verdão, hoje, vai lutar apenas para se manter no grupo dos que vão para a Copa Sul-Americana. A derrota por 1 a 0 para o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro, foi decisiva para Felipão adotar essa postura.
- Como é que eu posso pensar em Libertadores se em dez jogos faço oito, nove pontos? Não posso enganar o torcedor e dizer que dá. Por pontos até dá, mas não é a realidade. Nós, infelizmente, temos possibilidade quase zero. Se não for zero... - lamentou.
Em nove jogos do segundo turno, o Palmeiras somou apenas oito pontos, aproveitamento de 29,6%. A campanha do time de Felipão é uma das piores dessa segunda etapa do campeonato, o que faz o técnico praticamente descartar as chances de se classificar para a Libertadores. O mau futebol das últimas rodadas também contribui para a análise do técnico.
- Tenho de ser sincero nos cálculos. Temos de ultrapassar cinco ou seis candidatos, é quase impossível. As pessoas têm de ouvir isso. Eu falo o que é real, não posso ficar enganando as pessoas - insistiu.
O time está em queda livre na tabela. De candidato ao título, caiu para o meio da tabela e já começa a olhar para a parte de baixo. Times como Grêmio, Atlético-GO, Figueirense e o próprio Santos já estão na cola. Felipão, porém, não chega a tanto. Para ele, o Palmeiras não precisa se preocupar em relação à briga contra o rebaixamento.
- Quanto a isso, são mais três pontos e acabou o assunto de ficar para trás. Mas o que existe é que precisamos buscar alternativas diferentes para que possamos ter maior tranquilidade - explicou o técnico.
Com 40 pontos na tabela, o Palmeiras se vê cada vez mais longe da briga por uma vaga na Taça Libertadores do próximo ano. A má fase no Campeonato Brasileiro fez o técnico Luiz Felipe Scolari colocar os pés no chão e decretar: o Verdão, hoje, vai lutar apenas para se manter no grupo dos que vão para a Copa Sul-Americana. A derrota por 1 a 0 para o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro, foi decisiva para Felipão adotar essa postura.
- Como é que eu posso pensar em Libertadores se em dez jogos faço oito, nove pontos? Não posso enganar o torcedor e dizer que dá. Por pontos até dá, mas não é a realidade. Nós, infelizmente, temos possibilidade quase zero. Se não for zero... - lamentou.
Em nove jogos do segundo turno, o Palmeiras somou apenas oito pontos, aproveitamento de 29,6%. A campanha do time de Felipão é uma das piores dessa segunda etapa do campeonato, o que faz o técnico praticamente descartar as chances de se classificar para a Libertadores. O mau futebol das últimas rodadas também contribui para a análise do técnico.
- Tenho de ser sincero nos cálculos. Temos de ultrapassar cinco ou seis candidatos, é quase impossível. As pessoas têm de ouvir isso. Eu falo o que é real, não posso ficar enganando as pessoas - insistiu.
O time está em queda livre na tabela. De candidato ao título, caiu para o meio da tabela e já começa a olhar para a parte de baixo. Times como Grêmio, Atlético-GO, Figueirense e o próprio Santos já estão na cola. Felipão, porém, não chega a tanto. Para ele, o Palmeiras não precisa se preocupar em relação à briga contra o rebaixamento.
- Quanto a isso, são mais três pontos e acabou o assunto de ficar para trás. Mas o que existe é que precisamos buscar alternativas diferentes para que possamos ter maior tranquilidade - explicou o técnico.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Beckham dá destaque à Arena Palestra no Twitter
Anúncio de parceria para operar shows no estádio e mensagem de astro inglês deixam assunto entre os mais comentados
Uma mensagem do meia inglês David Beckham enviando seu apoio à construção da nova Arena Palestra Itália colocou o novo estádio palmeirense entre os mais comentados no Twitter, nesta quinta-feira. A rashtag #NovaArena aparece em terceiro lugar entre os assunto mais comentados na rede social no Brasil.
Atualmente no Los Angeles Galaxy (EUA), o meia apareceu em um vídeo promocional da AEG, empresa parceira da WTorre e que cuidará da gestão de eventos do futuro estádio do Palmeiras. A ação foi apenas uma forma de promover a novidade, apresentada na manhã desta quinta-feira.
De acordo com a AEG, o inglês foi convidado a viajar a São Paulo, mas não pôde comparecer - a empresa detém os direitos do jogador.
- Gostaria de estar aí. Tenho certeza que a Nova Arena será um grande estádio de futebol. Mal posso esperar para conhecê-la - afirmou o ex-jogador do Manchester United (ING).
A maioria dos "tweets" são de torcedores palmeirenses, que provocam os corintianos pelas obras avançadas na Arena Palestra e até sugerem bandas para estrear os shows no estádio. A nova parceira será a responsável por cuidar de toda a promoção dos mais diversos eventos da Arena. Os jogos ficam a cargo do Palmeiras. A previsão de entrega do estádio é abril de 2013.
Uma mensagem do meia inglês David Beckham enviando seu apoio à construção da nova Arena Palestra Itália colocou o novo estádio palmeirense entre os mais comentados no Twitter, nesta quinta-feira. A rashtag #NovaArena aparece em terceiro lugar entre os assunto mais comentados na rede social no Brasil.
Atualmente no Los Angeles Galaxy (EUA), o meia apareceu em um vídeo promocional da AEG, empresa parceira da WTorre e que cuidará da gestão de eventos do futuro estádio do Palmeiras. A ação foi apenas uma forma de promover a novidade, apresentada na manhã desta quinta-feira.
De acordo com a AEG, o inglês foi convidado a viajar a São Paulo, mas não pôde comparecer - a empresa detém os direitos do jogador.
- Gostaria de estar aí. Tenho certeza que a Nova Arena será um grande estádio de futebol. Mal posso esperar para conhecê-la - afirmou o ex-jogador do Manchester United (ING).
A maioria dos "tweets" são de torcedores palmeirenses, que provocam os corintianos pelas obras avançadas na Arena Palestra e até sugerem bandas para estrear os shows no estádio. A nova parceira será a responsável por cuidar de toda a promoção dos mais diversos eventos da Arena. Os jogos ficam a cargo do Palmeiras. A previsão de entrega do estádio é abril de 2013.
Presidente quer Kleber no Palmeiras em 2012: 'Está no planejamento'
Arnaldo Tirone admite acordo com o Gladiador por aumento, mas só em dezembro. Interesse do Corinthians é negado
O presidente Arnaldo Tirone garante: o atacante Kleber está no planejamento do Palmeiras para o ano que vem. Em entrevista à Rádio Globo, nesta quinta-feira, o mandatário do Verdão admitiu que irá rever o salário do Gladiador após o fim do Brasileiro, e garante estar acompanhando a situação do atacante de perto. Em conversa, ele teria garantido estar motivado para jogar.
Há duas semanas o Gladiador não treina com os companheiros no Palmeiras, em razão de uma tendinite no joelho esquerdo. Com a seca de gols e a queda no rendimento após receber uma proposta vantajosa do Flamengo - recusada pelo Palmeiras - Kleber sofre com as críticas dos torcedores. Na última semana, houve um protesto na porta de seu condomínio, em Osasco, no qual foi chamado de "traidor".
- A torcida tem que entender que ele já vem dando a colaboração dele, é esforçado, e às vezes joga até com dor, é o momento do Kleber. Dá para entender. Conversei com ele, está no planejamento do ano que vem. Ficou acertado que vamos conversar em dezembro. Ele tem que ter a vontade, teve esse problema do assédio do Flamengo, entendemos que ele é um profissional, deve ter mexido com a cabeça dele - declarou Tirone.
- Naquele episódio do Flamengo, no jogo crucial, que era o sétimo jogo, ele chegou para mim balançado pela proposta, mas eu entendi que não era o momento de liberá-lo, e ele me falou que ia jogar e depois nós conversaríamos. Naquele momento não tínhamos condições. Estamos nos reestruturando e no momento oportuno o Palmeiras vai conversar com ele. Vamos acabar o Brasileiro e não é só dele que a gente tem que cuidar, os outros também. Temos sondagens - completou.
O suposto interesse do Corinthians no jogador, entretanto, não preocupa o mandatário alviverde. Tirone nega qualquer contato com o presidente Andrés Sanchez.
- Não entendo que nesse momento o Corinthians esteja interessado nele. O Andrés é meu amigo, não me falou nada. Mas temos que escutar. Posso afirmar que ele está no planejamento de 2012 - concluiu.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
WTorre anuncia novidades para Arena Palestra nesta quinta-feira
Evento será realizado no próprio local das obras, e ‘presença ilustre’ é prometida para participar de novo marco do estádio do Palmeiras
A WTorre vai anunciar novidades para a Arena Palestra nesta quinta-feira. Um evento será montado no próprio local da obra, na sede do Palmeiras, para mostrar o andamento das obras do novo estádio e apresentar imagens inéditas de projeção da Arena, que foram finalizadas no fim da semana passada. Uma nova maquete, com imagem mais próxima da real, também será divulgada.
A construtora responsável pelas obras ainda promete uma “presença ilustre” para o evento, que tem sua identidade preservada para não “estragar a surpresa”. Tal personalidade vai anunciar as novidades e conceder entrevistas logo após a solenidade.
Atualmente, as obras seguem em andamento, com o cronograma dentro do esperado. Os prédios administrativo e de quadras devem ser entregues no fim do ano, e o vestiário das piscinas já está à disposição do Palmeiras, que ainda não o ocupou. Uma discordância em relação à colocação da sauna atrasou a ocupação do local por parte do clube. Enquanto isso não ocorrer, as arquibancadas laterais não poderão ser demolidas.
A WTorre vai anunciar novidades para a Arena Palestra nesta quinta-feira. Um evento será montado no próprio local da obra, na sede do Palmeiras, para mostrar o andamento das obras do novo estádio e apresentar imagens inéditas de projeção da Arena, que foram finalizadas no fim da semana passada. Uma nova maquete, com imagem mais próxima da real, também será divulgada.
A construtora responsável pelas obras ainda promete uma “presença ilustre” para o evento, que tem sua identidade preservada para não “estragar a surpresa”. Tal personalidade vai anunciar as novidades e conceder entrevistas logo após a solenidade.
Atualmente, as obras seguem em andamento, com o cronograma dentro do esperado. Os prédios administrativo e de quadras devem ser entregues no fim do ano, e o vestiário das piscinas já está à disposição do Palmeiras, que ainda não o ocupou. Uma discordância em relação à colocação da sauna atrasou a ocupação do local por parte do clube. Enquanto isso não ocorrer, as arquibancadas laterais não poderão ser demolidas.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
'Bipolar', Marcos não descarta seguir jogando em 2012
O goleiro Marcos, do Palmeiras, lançou na manhã desta segunda-feira, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo, a São Marcos, clínica de fisioterapia e recuperação de atletas. O intuito do camisa 12 do Verdão, entre outras coisas, é dar oportunidade a esportitas amadores de ter um tratamento semelhante aos profissionais.
O Santo esteve no local e deu entrevista coletiva para falar sobre o projeto. Além disso, ele afirmou que pode repensar a aposentadoria no final do ano e seguir jogando em 2012.
- Vou cumprir meu contrato como sempre fiz. Não sei o que o Palmeiras pretende para o ano que vem. Minha intenção é chegar no fim do ano e parar. Não adianta ficar brigando com o meu corpo, porque só vai me prejudicar. Mas sei lá, sou meio bipolar. Chega no fim do ano, todo mundo feliz, eu fico feliz também... Gosto de fazer o que faço. Se eu estiver feliz, posso prorrogar por algum tempo - disse ele.
Marcos afirma que, caso renove seu vínculo com o Verdão no próximo ano, terá apenas um salário simbólico.
- Se for fazer uma renovação com o Palmeiras, vou baixar o salário lá no chão, pelo simples prazer de jogar futebol. Depois que para, não pode voltar mais - declarou.
Um dos motivos que pode fazer o camisa 12 seguir jogando no próximo ano é a classificação do time para a Libertadores.
- Palmeiras tem de brigar pela Libertadores. Sabemos da importância que tem para os clubes em termo de patrocínio e jogadores para contratar. Gostaria de ver o Palmeiras na Libertadores, seria o que me deixaria feliz para pensar em prorrogar. Temos totais condições conquistar a vaga - completou.
O Santo esteve no local e deu entrevista coletiva para falar sobre o projeto. Além disso, ele afirmou que pode repensar a aposentadoria no final do ano e seguir jogando em 2012.
- Vou cumprir meu contrato como sempre fiz. Não sei o que o Palmeiras pretende para o ano que vem. Minha intenção é chegar no fim do ano e parar. Não adianta ficar brigando com o meu corpo, porque só vai me prejudicar. Mas sei lá, sou meio bipolar. Chega no fim do ano, todo mundo feliz, eu fico feliz também... Gosto de fazer o que faço. Se eu estiver feliz, posso prorrogar por algum tempo - disse ele.
Marcos afirma que, caso renove seu vínculo com o Verdão no próximo ano, terá apenas um salário simbólico.
- Se for fazer uma renovação com o Palmeiras, vou baixar o salário lá no chão, pelo simples prazer de jogar futebol. Depois que para, não pode voltar mais - declarou.
Um dos motivos que pode fazer o camisa 12 seguir jogando no próximo ano é a classificação do time para a Libertadores.
- Palmeiras tem de brigar pela Libertadores. Sabemos da importância que tem para os clubes em termo de patrocínio e jogadores para contratar. Gostaria de ver o Palmeiras na Libertadores, seria o que me deixaria feliz para pensar em prorrogar. Temos totais condições conquistar a vaga - completou.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Sem 'vacilos', Verdão poderia ser líder do Brasileirão
Não fossem as desatenções, time teria quatro pontos a mais que o Vasco. Felipão cogita ‘trabalho empresarial’ com o grupo
Último sábado, no Canindé. Palmeiras abre o placar, mas sofre o empate do América-MG, lanterna do Brasileirão, e deixa escapar mais dois pontos em casa.
O vacilo no último jogo, porém, foi apenas mais um dessa maneira que o Verdão teve na competição. Não fossem eles, a equipe poderia estar na liderança do Nacional.
Os pontos desperdiçados em jogos que estava vencendo estão entre as coisas que mais irritam Felipão no clube. Ao todo, foram sete partidas nas quais o Palmeiras tinha a vantagem no placar, era superior em campo, mas acabou levando o empate por falhas ou desatenção da defesa (veja lista com os jogos abaixo). Se não tivesse vacilado nesses confrontos, estaria hoje com 54 pontos, quatro a mais que o Vasco, atual líder.
A insatisfação do treinador com as desatenções do elenco é clara. Ele considera o problema como a principal deficiência do Palmeiras. Sem saber como resolver, já cogita até “trabalhos feitos em empresas” para conseguir dar foco aos jogadores.
– Não dá para ter ideia do que acontece. O percentual de desatenção do nosso time é muito grande. Podemos ter de buscar alternativas fora do futebol para criarmos atenção, foco. Algo que seja feito em empresas, para essa atenção não ser desviada – disse ele, no sábado.
– Para fazer focar, tem que ser alguém que ensine empresas, que tenha alguma forma de fazer a atenção não desviar. São desvios comportamentais nossos, que fazem com que a gente tome os gols. Às vezes existem exercícios que podem nos ajudar a resolver isso – declarou.
Quando chegou ao clube, Felipão também trouxe a psicóloga Regina Brandão. Hoje, porém, ela não faz mais trabalhos com os jogadores.
De uma forma ou de outra, Felipão precisa encontrar a solução, pois a situação piora a cada dia.
Principais vacilos no Brasileiro
Cruzeiro 1 x 1 Palmeiras
No primeiro jogo fora de casa, o Verdão vencia até a metade do segundo tempo, mas teve o início dos problemas com bola aérea e sofreu o empate.
Inter 2 x 2 Palmeiras
Contra o Inter, também fora de casa, a equipe conseguiu a virada, mas levou o empate aos 45 do segundo tempo em nova falha nas jogadas aéreas.
Palmeiras 1 x 1 Bahia
Contra o Bahia, outro gol sofrido após cruzamento, no segundo tempo, depois de estar ganhando, e novo empate.
Palmeiras 1 x 1 Cruzeiro
Jogando em casa, o Verdão vencia até os 39 do segundo tempo, mas também levou o empate. Marcos Assunção ainda perdeu pênalti no último minuto.
Atlético-PR 2 x 2 Palmeiras
Na Arena da Baixada, time saiu na frente e ficou com um homem a mais no primeiro tempo. Mesmo assim, sofreu o empate duas vezes.
Atlético-GO 1 x 1 Palmeiras
Talvez o vacilo mais inacreditável. O Palmeiras saiu na frente no primeiro tempo, mas conseguiu sofrer o empate com dois homens a mais em campo.
Palmeiras 1 x 1 América-MG
A última das desatenções. Vencia o lanterna da competição em casa, mas em nova falha em uma bola aérea sofreu o gol e perdeu mais dois pontos.
sábado, 1 de outubro de 2011
Felipão perde Luan e Valdivia para o clássico contra o Santos
Ainda com chances matemáticas de brigar por uma vaga na Taça Libertadores da América de 2012, o Palmeiras terá uma semana para se preparar para o clássico de domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro. E, para essa partida, o treinador já sabe que não poderá com dois jogadores importantes do seu elenco: Luan e Valdivia. O primeiro levou o terceiro cartão amarelo contra o América-MG, no empate por 1 a 1 e terá de cumprir suspensão automática, enquanto o segundo estará na seleção do Chile, que enfrentará Argentina e Peru pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.
Ao ser questionado sobre a atuação de Valdivia neste sábado, o treinador elogiou o camisa 10 do Verdão, mas lamentou a sua ausência nas partidas contra Santos e Flamengo.
- Vimos hoje que ele jogou até os 70 minutos de uma forma muito boa. Recuperado, deu ritmo ao time, prendeu a bola, organizou o jogo. Depois cansou, o que é normal. Foi bem, acho que agora ele vai crescer fisicamente, mas não aqui. Vai voltar para a seleção e não sabemos o que vai acontecer. Vamos ficar de novo na espera para quando voltar e recomeçarmos todo o processo – ressaltou o treinador.
Sem duas peças no meio-campo, Felipão poderá finalmente dar uma chance a Pedro Carmona, contratado junto ao Criciúma, no time titular. Tinga e Patrik são as outras opções. Quem poderá retornar é o atacante Kleber, que não enfrentou o América por estar com dores no joelho. Ele será reavaliado pelo departamento médico no início da semana.
Felipão ironiza pichações contra Kleber: 'Só estão gastando tinta'
Treinador diz que jogadores estão dando o máximo dentro de campo e que a situação é continuar trabalhando para evoluir no campeonato
Após uma semana de bico fechado, o Palmeiras voltou a campo neste sábado para enfrentar o América-MG. Porém, na noite de sexta-feira, parte de uma torcida organizada resolveu fazer um protesto contra o atacante Kleber. Primeiro, eles foram ao condomínio onde o atleta mora e ofenderam o camisa 30 com gritos de “mercenário” na portaria. Depois, picharam os muros do Palestra Itália chamando o jogador de Judas e pedindo a sua saída do clube.
Neste sábado, a mesma torcida resolveu pegar no pé do técnico Luiz Felipe Scolari. Com o empate por 1 a 1, o time viu complicar ainda mais o sonho de conquistar uma vaga na Taça Libertadores da América.
Questionado sobre o assunto, o treinador partiu para as ironias.
- Eles criticam o Kleber, o Felipão, o Pedro, o Paulo. Acho que podiam parar de gastar tinta porque nada no clube vai mudar enquanto eu estiver aqui. Podíamos chamar grafiteiros para fazer um trabalho bonito no local – ironizou o treinador.
Felipão deixou claro que não pensa em sair do Palmeiras.
- Eu falei três ou quatro vezes para os meus dirigentes que eles estão livres para fazer o que quiserem. E, em várias manifestações de A, B ou C, o discurso é o mesmo, de que vamos sguir o trabalho. Então nada muda. Já falei que montei um projeto de vida para jogar aqui e para sair, será muito difícil - ressaltou.
Felipão saiu em defesa dos seus jogadores, que mais uma vez mostraram várias deficiências na partida contra o lanterna do Campeonato Brasileiro.
- Eu não sei como posso cobrar mais vontade do meu time. Posso cobrar qualidade, passe, posicionamento. Vontade não tem mais de onde tirar. Dentro da característica de cada um, todos estão dando o máximo. Temos dificuldades que outros times talvez não enfrentem – ressaltou o
comandante palmeirense.
Após uma semana de bico fechado, o Palmeiras voltou a campo neste sábado para enfrentar o América-MG. Porém, na noite de sexta-feira, parte de uma torcida organizada resolveu fazer um protesto contra o atacante Kleber. Primeiro, eles foram ao condomínio onde o atleta mora e ofenderam o camisa 30 com gritos de “mercenário” na portaria. Depois, picharam os muros do Palestra Itália chamando o jogador de Judas e pedindo a sua saída do clube.
Neste sábado, a mesma torcida resolveu pegar no pé do técnico Luiz Felipe Scolari. Com o empate por 1 a 1, o time viu complicar ainda mais o sonho de conquistar uma vaga na Taça Libertadores da América.
Questionado sobre o assunto, o treinador partiu para as ironias.
- Eles criticam o Kleber, o Felipão, o Pedro, o Paulo. Acho que podiam parar de gastar tinta porque nada no clube vai mudar enquanto eu estiver aqui. Podíamos chamar grafiteiros para fazer um trabalho bonito no local – ironizou o treinador.
Felipão deixou claro que não pensa em sair do Palmeiras.
- Eu falei três ou quatro vezes para os meus dirigentes que eles estão livres para fazer o que quiserem. E, em várias manifestações de A, B ou C, o discurso é o mesmo, de que vamos sguir o trabalho. Então nada muda. Já falei que montei um projeto de vida para jogar aqui e para sair, será muito difícil - ressaltou.
Felipão saiu em defesa dos seus jogadores, que mais uma vez mostraram várias deficiências na partida contra o lanterna do Campeonato Brasileiro.
- Eu não sei como posso cobrar mais vontade do meu time. Posso cobrar qualidade, passe, posicionamento. Vontade não tem mais de onde tirar. Dentro da característica de cada um, todos estão dando o máximo. Temos dificuldades que outros times talvez não enfrentem – ressaltou o
comandante palmeirense.
Em noite de pouco futebol, Palmeiras e América-MG ficam no empate
Duelo expõe as deficiências das duas equipes. Verdão fica a quatro pontos do G-5, e Coelho continua na lanterna do Campeonato Brasileiro
Uma semana em silêncio para controlar os problemas internos e pensar apenas na briga por uma vaga na Taça Libertadores de 2012. Porém, nada mudou no Palmeiras. Nem a volta de Valdivia e a bola parada de Marcos Assunção foram capazes de fazer o time voltar a vencer no Campeonato Brasileiro. Em noite de muitos erros e diante de um América-MG organizado em campo, o empate por 1 a 1, no estádio do Canindé, foi justo pelo que as duas equipes mostraram.
A igualdade foi péssima para paulistas e mineiros. Os comandados por Luiz Felipe Scolari seguem na oitava colocação, com 40 pontos, quatro a menos do que o Fluminense, que hoje ficaria com a última vaga para o principal torneio das Américas no ano que vem. Já os dirigidos por Givanildo Oliveira continuam na lanterna, com 20 pontos, e cada vez mais perto da Série B.
Os dois times voltarão a campo no próximo fim de semana. O Verdão, domingo, vai descer a serra para fazer o clássico paulista contra o Santos, na Vila Belmiro. O América-MG, no sábado, também fará um duelo regional, contra o Atlético-MG, possivelmente confirmado para a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Equilíbrio no primeiro tempo
O Palmeiras entrou em campo com Valdivia, recuperado de lesão muscular, como principal novidade. Felipão armou o time no 4-4-2 e, sem Kleber, machucado, formou o ataque com Maikon Leite e Fernandão. Já o América-MG, precisando desesperadamente da vitória pela dramática situação que enfrenta na tabela, entrou no 3-5-2.
Quando a bola rolou, quem começou melhor foi o time mineiro. Com um jogador a mais no meio-campo, o time tinha liberdade para tocar a bola e, em dois lances seguidos, Gilson e André Dias exigiram boas defesas de Deola. O Palmeiras concentrava seu jogo em Valdivia e apostava na rapidez de Maikon Leite. O problema é que o time errava muitos passes, o que facilitava a marcação adversária.
Como já virou rotina, quando as coisas não funcionam, Marcos Assunção aparece para fazer a diferença na bola parada. Aos 14, ele assustou Neneca em cobrança de falta que acertou o travessão. Quinze minutos depois, dessa vez em uma falta quase na linha de fundo, pelo lado esquerdo, ele mandou para a área e Micão, de cabeça, desviou contra o próprio patrimônio: 1 a 0 e festa da torcida que compareceu em bom número.
Daí para frente, o jogo caiu muito de rendimento. O Palmeiras seguiu melhor, mas pouco criou pela falta de categoria de algumas de suas peças. Gabriel Silva, por exemplo, não acertava um cruzamento. Luan errava passes, e Valdivia, bem marcado, quando conseguia levar vantagem era parado na base da falta. Ao 46, no último lance do primeiro tempo, após cruzamento do lateral Marcos Rocha pela direita, Maurício Ramos marcou bobeira e Kempes, sozinho na área, bateu no ângulo de Deola: 1 a 1 e vaias para o Verdão na saída para o intervalo.
Jogo fraco no segundo tempo
O América-MG, que havia perdido Dudu lesionado ainda no primeiro tempo, teve mais uma alteração no intervalo. Givanildo Oliveira sacou o apagado André Dias para colocar o veterano Fábio Júnior. No primeiro lance, ele só não marcou de cabeça porque Deola fez um milagre, após cruzamento da direita de Marcos Rocha.
O Palmeiras, que retornou com a formação inicial, voltou muito mal para a etapa complementar. Claramente, o gol marcado por Kempes enervou os jogadores. A torcida ainda tentou fazer a sua parte, gritando e empurrando o time da arquibancada. Mas dentro de campo as coisas não funcionavam. Gabriel Silva, em noite horrorosa, cedeu vaga a Gerley aos 12. Dois minutos depois, Deola, com dificuldades, espalmou cobrança de falta de Amaral.
Tentando dar novo gás ao time, Felipão sacou Fernandão e colocou Ricardo Bueno no ataque. A equipe estava tão mal em campo que a primeira chance só foi surgir aos 24 e, claro, com Marcos Assunção, que cobrou escanteio pela esquerda. Valdivia desviou e Maurício Ramos testou de cabeça no canto esquerdo de Neneca, que fez um milagre e evitou o gol. Foi o último lance de emoção da partida. Felipão ainda deu a última cartada, com Vinícius na vaga de Luan. Nada adiantou. E no fim, após mais um insucesso, o torcedor palmeirense, que apoiou durante os 90 minutos, perdeu a paciência e reclamou bastante.
O técnico Luiz Felipe Scolari foi a principal vítima. Gritos como "Ei, Felipão, seu imbecil, pega o seu time e vai para a..." e "Fica, Felipão, no fim do ano nós vamos para o Japão" ecoaram no Canindé. Jogadores como Marcos Assunção e Luan também foram "homenageados".
Assinar:
Postagens (Atom)