terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sampaio admite que cogitou demitir Felipão e elenco o 'salvou'

Gerente revela que fez reunião para saber vontade do grupo e ninguém se posicionou contra o técnico


Na última segunda-feira, o atacante Kleber declarou que 80% do grupo do Palmeiras não gosta do técnico Felipão. Porém, a versão do gerente de futebol do clube, Cesar Sampaio, é outra.

O dirigente admite que cogitou demitir Felipão caso os jogadores tivessem problema com ele.

Porém, em reunião com o elenco ninguém se posicionou contra o técnico, o que "salvou" o emprego dele.

- A primeira coisa que fiz aqui foi uma reunião com a diretoria. Vi o jogo contra o Coritiba e senti que precisava fazer algo, que poderia ser a demissão do Felipão. Se o Palmeiras estava sendo prejudicado por falta de empenho por conta de problemas com ele, era melhor mudar.

Falei com o Felipão sobre isso, ele entendeu e que não queria a multa do contrato. Aí tive reunião com o grupo e eles me disseram que não tinham problema algum com a comissão - disse ele.

- Me passaram que ninguém tinha passado por uma crise como essas. Conseguimos entender como cada um funciona. Tudo o que veio à tona é surpresa, porque os atletas me disseram o contrário.

Eu deixei claro que tenho autonomia para demitir o Felipão, mas ninguém me falou nada. A posição do grupo foi diferente da do Kleber. Eu disse que assumiria toda a responsabilidade, mesmo se eu saísse quatro dias depois de ter chegado. Se realmente não gostam do Felipão, perderam a oportunidade de se posicionar como grupo. Mas a posição deles foi que ninguém tem problemas com ele - afirmou.

Sampaio pede que, caso alguém não goste de Felipão, deixe de lado para pensar primeiro no Palmeiras. Porém, segundo ele, pelo que tem jogado, os atletas não têm o que reclamar do treinador.

- Houve problemas de relacionamento, isso é normal em todo grupo. Quando eu jogava também ficava bravo com técnico por ele não me colocar. Mas se o cara tem algum problema com Felipão, hoje tem de passar por cima disso. Não quer que mude a opinião dele, só quero que ele pense um pouco no grupo e depois veja se dá para continuar ou não. Não queremos ninguém descontente aqui. Mas a posição que o grupo me passou foi outra - falou.

- Se bem que, pelo que estamos jogando, tirando o jogo contra o Grêmio, nosso futebol foi muito abaixo do que sabemos que possuímos. Se alguém não gosta dele, não tem muita razão, porque quando foram chamados não atuaram bem - completou.

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