O ex-atacante Faustino Asprilla, hoje com 41 anos, visitou o treinador Luiz Felipe Scolari e os ex-companheiros de Palmeiras nesta sexta-feira, na Academia de Futebol. Pelo Verdão, o colombiano atuou entre 1999 e 2000, e conquistou os títulos da Copa dos Campeões e do Torneio Rio-São Paulo. O pênalti perdido na final da Libertadores de 2000, contra o Boca Juniors (ARG), no entanto, ainda tira o sono do jogador.
- Estava perto de realizar meu sonho de ser campeão da Libertadores, e acabei errando. Ganhei títulos em muitos lugares, mas faltou a Libertadores. É uma coisa que não sai da minha cabeça - lamentou.
Hoje, sete anos após abandonar o futebol, Asprilla é dono de um clube de futebol para garotos, na Colômbia. O nome não poderia ser outro: Club Atlético Faustino Asprilla.
- Tenho um clube de meninos na Colômbia, de 15 a 18 anos, que se chama Club Atlético Faustino Asprilla. Tenho bons jogadores. Depois se puder trazer um pra cá, seria ainda mais lindo, continuar colaborando com o Palmeiras - afirmou.
Em meio aos elogios feitos a Felipão, Asprilla mostrou estar por dentro da situação do clube. O ex-jogador afirmou que a pressão no Verdão era a mesma no seu tempo de jogador, e afirmou que o excesso de baladas não é um problema só na geração atual de jogadores. No entanto, ele faz uma ressalva: em campo, tem que ter resultado.
- (Baladas) Sempre teve. Nós éramos os primeiros, ganhávamos, éramos campeões da Libertadores, Mercosul, Rio-São Paulo. Pode fazer a festa que for, mas em campo tinha que dar tudo de si. Festas existem sempre, joguei em sete países, era tudo igual... É que os jogadores tem que se comprometer com o clube - completou.
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