Cerca de mil torcedores invadiram gramado e cercaram os atletas. Palmeirenses precisaram ser escoltados até o vestiário
Tudo corria bem no treinamento do Palmeiras no Estádio Rei Pelé, em Maceió, na tarde desta terça-feira. Mas só até o técnico Luiz Felipe Scolari soprar o apito final. Cerca de mil torcedores que assistiam à atividade das arquibancadas pularam a grade de proteção e invadiram o gramado em busca de uma foto ou autógrafo com os jogadores. Um tumulto foi instaurado e os atletas, com medo, tiveram de ser escoltados ao vestiário.
Já nos minutos finais de treino, o portão de acesso foi aberto e grande parte dos torcedores começou a se aglomerar na beira do gramado, onde os jornalistas esperavam para as entrevistas. O goleiro Bruno e o volante Chico pararam para dar autógrafos e acabaram cercados por torcedores.
Os seguranças tiveram trabalho para “soltá-los” e a confusão ficou maior ainda com a entrada da polícia – que, em menor número, pouco pôde fazer para controlar a confusão. O lateral Artur chegou a perder parte do uniforme e desceu do gramado sem camisa. Felipão pareceu não se importar e, calmamente, também desceu aos vestiários.
- Eles invadiram, desse jeito nunca tinha visto. Mas faz parte. Olhei lá e pensei: "sou o menor". Sorte que estava no cantinho e vim rápido para o vestiário. Deixei o bicho pegar lá em cima - brincou o atacante Maikon Leite.
Segundo o gerente de futebol do clube, César Sampaio, o Palmeiras vê esse tipo de manifestação como normal em cidades que não costumam receber jogos dessa magnitude – o Verdão enfrenta o Coruripe-AL, nesta quarta, na primeira fase da Copa do Brasil. No entanto, o clube espera maior policiamento no horário da partida.
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