sábado, 18 de junho de 2011

Felipão elogia Wellington, mas diz não poder impedir saída

Técnico espera pela permanência do atacante, mas afirma estar de 'mãos atadas' caso cheguem propostas ao Cruzeiro

Contratado há cerca de dois meses, o atacante Wellington Paulista pode deixar o Palmeiras nos próximos dias. Insatisfeito com as poucas oportunidades que recebeu, ele despertou interesse do Internacional e de um clube do Catar.

De volta após passar a semana em Portugal, o técnico Luiz Felipe Scolari falou sobre o assunto. Ele, que pediu insistentemente a contratação de um centroavante até a chegada de Wellington, elogiou a conduta do jogador e afirmou que ele não é titular apenas por opção tática.

- O comportamento tem sido exemplar. Faz o treino normal, chega no horário certo. Não tem atrasos, não tem nada. É exemplar. É só uma questão de colocação em campo. Preciso jogar de forma que um ou outro precisam preencher, às vezes nem é tecnicamente melhor. É só uma opção - disse ele.

- Sempre queria um centroavante para determinados jogos, ter opções. Meu titular é o Kleber, precisoava de opções, tinha perdido o Dinei. Não disse que era para ser titular. Tenho de criar mecanismos. Hoje tenho uma ideia de equipe titular para o início e as mudanças que fazemos no treino. Wellington é para esses momentos - afirmou.

O treinador também criticou o pai do jogador, que deu entrevistas na última quinta revelando a insatisfação do atacante.

- Fala com o pai dele. Se o o homem da esquina falar que o Zezinho não é bom, vou falar com o homem da esquina? É que vocês dão espaço para quem não precisa. Aqui dentro vou trabalhar, treinar e escolher - esbravejou.

Apesar de dizer que pretende contar com o atacante, Felipão afirma que o clube não pode segurá-lo caso apareça uma proposta por ele. O camisa 9 pertence ao Cruzeiro e está emprestado até o final do ano.

- Para sair o Wellington, não temos poder. Ele é jogador do Cruzeiro. O Vitor estava emprestado ao Sport, quando fizemos a negociação ele passou para o Cruzeiro, porque os direitos eram nossos. Se acontecer algo com o Wellington, devemos ceder o jogador. Não é nosso. Entre acontecer ou não, vamos esperar. Espero que permaneça - falou.

- O Palmeiras não tem dinheiro. Só tem para pagar salários, se organizar e guardar o que tem de guardar. Temos até o fim do ano para pagar, fazer com que essa compra seja finalizada. Hoje não temos. Se aparecer proposta boa, é como o Vitor. Temos de ceder o jogador. Não temos dinheiro. Por que vamos gastar? É seguir o barco - completou.

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