Meia-atacante diz que pressão feita pela torcida alviverde não assusta e que, para o negócio acontecer, é preciso haver acordo entre ele e clubes
Especulado como reforço do Palmeiras na troca que envolveria a permanência do volante Pierre no Atlético-MG, o meia-atacante Daniel Carvalho deixou claro que, se for um acordo bom para todas as partes, não vê problema em se transferir para o Palestra Itália. O que atrapalha o negócio é que o vínculo do jogador com o Galo termina em maio, e o Palmeiras pensa se vale efetuar a troca ou então pedir outro jogador e negociar separadamente com o canhoto revelado pelo Internacional. O atleta não tem interesse em assinar um novo pré-contrato, agora com o Verdão, mas vê de forma positiva a possibilidade de atuar no time paulista este ano.
- O Maluf (Eduardo Maluf, diretor de futebol do Galo) entrou em contato com o meu pai e colocou o interesse do Palmeiras. O meu contrato acaba em maio e, se eles não têm interesse em renovar, estão tentando negociar. Tem que ser interessante para mim, para o Atlético e para o Palmeiras.
Depois que eles conversarem vão falar comigo e eu vou resolver. Em qualquer um dos clubes eu vou ficar bem, pois são grandes equipes, mas parece que não existe desejo do Atlético em renovar meu contrato. Não tenho interesse em fazer nenhum pré-contrato. Não pertenço a ninguém. Sou dono dos meus direitos - afirmou o jogador, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.
Daniel Carvalho não vê problema nenhum em atuar no Palmeiras, apesar da crise interna registrada em 2011 e da forte pressão da torcida alviverde.
- Isso não me preocupa. O Palmeiras é um time grande, dispensa comentários, e o que aconteceu no ano passado não vai se repetir. Além do mais, a pressão aqui no Atlético foi muito forte também nesses dois últimos anos, quando lutamos muito para não cair. Foram anos complicados. É bom ser cobrado, gosto de desafios - ressaltou, desta vez em entrevista à Rádio Globo.
Outro fator que agrada muito ao jogador do Galo seria poder trabalhar com o técnico Luiz Felipe Scolari.
- Não tenho palavras para falar do Felipão, ele é amigo pessoal do meu pai e seria maravilhoso trabalhar com ele. É uma pessoa inquestionável, que ganhou tudo na carreira - disse.
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