Arnaldo Tirone está na Argentina, com a missão de resolver o que considera detalhes finais da contratação de Alejandro Martinuccio. Até o início da noite desta terça, o presidente esperava por uma reunião com o empresário do atleta. E revelou complicações.
– Quem está complicando é o empresário dele, achando que Martinuccio pode jogar em outro time. Vamos ver, ainda não conversei com ele – afirmou Tirone, ao LNET!.
Na semana passada, o presidente anunciou que o argentino assinou um pré-contrato, que assegura um vínculo de três anos, a partir de 2 agosto. A multa rescisória do documento é de R$ 50 milhões.
– Temos um pré-contrato assinado. Se não for por bem, vai por mal. Nós consultamos advogados, o documento é reconhecido pela Fifa – afirmou Tirone, que não deixa de ter um pé atrás enquanto Martinuccio não vestir a camisa verde.
De acordo com o presidente, o jogador não está em Buenos Aires. Ele não soube informar o paradeiro do meia-atacante do Peñarol (URU).
A imprensa italiana noticiou que Martinuccio teria viajado para a Itália, para tirar seu passaporte europeu. A Roma fez sondagens. O Fluminense é outro interessado.
– Enquanto ele não se apresentar, não é jogador nosso. Mas quem quiser contratá-lo terá de nos pagar R$ 50 milhões – destacou Tirone.
O dirigente esperava pelo encontro com o empresário, dono dos direitos de Martinuccio. Foi com ele que o Verdão fechou o negócio.
O Peñarol, que ainda tem vínculo com o atleta, não reconhece o documento e acusa o Palmeiras de faltar com a ética. Os uruguaios dizem ter dinheiro para exercer a prioridade de compra, por contrato, e repassá-lo por um valor maior a outro clube.
Arnaldo Tirone tem viagem de volta marcada para quinta. E espera trazer o reforço na bagagem.
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